Nuno Vasconcellos: "Ao longo desses oito meses, este espaço jamais foi utilizado para perseguir a quem quer que seja. Na mesma medida, jamais se omitiu em relação a cobrar das autoridades municipais, estaduais e federais medidas que melhorassem a qualidade da Saúde, da Segurança, e proporcionassem bem estar aos cidadãos." - Daniel Castelo Branco
Nuno Vasconcellos: "Ao longo desses oito meses, este espaço jamais foi utilizado para perseguir a quem quer que seja. Na mesma medida, jamais se omitiu em relação a cobrar das autoridades municipais, estaduais e federais medidas que melhorassem a qualidade da Saúde, da Segurança, e proporcionassem bem estar aos cidadãos."Daniel Castelo Branco
Por O Dia
Está praticamente definido: a pandemia do coronavírus forçará o adiamento das mais importantes eleições municipais da história do Rio de Janeiro e do Brasil. A ideia é realizar o primeiro turno, ainda previsto para o dia 4 de outubro, no primeiro domingo de dezembro, dia 6. Isso exigirá — sobretudo nos municípios onde haverá segundo turno — muita agilidade dos procedimentos legais para que os eleitos possam prestar contas, ser diplomados e tomar posse no dia 1º de janeiro de 2021. É a data-limite para não haver prorrogação dos mandatos dos atuais governantes municipais.
No caso do Estado do Rio, nove municípios, além da capital, têm mais de 200 mil eleitores e, por isso, poderão ter segundo turno. Eles não são apenas os mais populosos. São, na mesma proporção, os mais problemáticos e carentes da presença do estado em áreas vitais como a Saúde e a Segurança. Vítimas de uma incompetência que vem de muito antes da pandemia, eles enfrentam tantos problemas que suas administrações nem sabem por onde começar a resolvê-los. É claro que há exceções que desafiam essa regra, mas, de um modo geral, nunca precisaram de gestores competentes como necessitarão nos próximos anos.

VOZ AOS PRÉ-CANDIDATOS — No atual cenário de destruição, que tende a se agravar nos próximos meses, escolher o candidato certo passa a ter uma importância ainda maior do que nas eleições passadas. E quanto mais bem informado o eleitor estiver sobre o que pensa e o que pretende fazer cada candidato, mais segura será sua escolha. O DIA, neste momento, assume com seus leitores o compromisso de ajudá-los a formar sua opinião com base em informações colhidas junto aos próprios candidatos.
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Como diz o título deste artigo, Informação é Democracia — e é justamente isso que pretendemos fazer: levar aos nossos mais de 200 mil leitores diários dos nossos jornais impressos e aos mais de 56 milhões de cidadãos que acessam nossas plataformas digitais, informações sobre a proposta de cada pré-candidato. A partir da próxima e terça-feira, dia 26, nossos canais na internet (www.odia.com.br ) promoverão, sempre às 15 horas, uma live por dia. O objetivo é dar voz aos pré-candidatos a prefeito e a outras personalidades que terão responsabilidades nas eleições. As informações ali expressas serão editadas e publicadas nas páginas impressas de O DIA.
CÍRCULO VICIOSO — O colunista e jornalista Sidney Rezende — nosso convidado a ser o âncora deste projeto — terá como primeiro entrevistado o presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio de Janeiro, o desembargador Cláudio Brandão. Na sequência, todos os pré-candidatos à prefeitura serão ouvidos por Rezende. Cada entrevistado disporá de tempo suficiente para explicar como pretende tirar o Rio do estado de calamidade crônico em que se encontra.
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Na sequência pretendemos ouvir os pré-candidatos de Niterói. A intenção é levar o projeto a Campos dos Goytcazes, Duque de Caxias e a outros municípios onde pode haver segundo turno. E o objetivo, contribuir com o processo de conscientização do eleitor e, para o qual a informação clara e confiável, que é a matéria-prima de nosso trabalho, é ingrediente essencial.
A falta dela, por sua vez, é o terreno baldio que faz surgir as organizações criminosas e as gestões incompetentes que, hoje, ameaçam os direitos mais básicos de cidadania do carioca. A desinformação é um dos componentes mais trágicos do círculo vicioso que tomou conta do Rio e com o qual precisamos romper para que nossa capital mereça novamente ser chamada de Cidade Maravilhosa por todos que a amam e admiram. Nosso papel é ajudar o eleitor a exercer o direito de escolher seus governantes com base em informações isentas, seguras e confiáveis.
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