Dimas Gadelha e Marlos Costa, a chapa majoritária da coligação 'São Gonçalo Pode Mais' - Divulgação
Dimas Gadelha e Marlos Costa, a chapa majoritária da coligação 'São Gonçalo Pode Mais'Divulgação
Por O Dia
SÃO GONÇALO - Médico e candidato a prefeito de SG pela coligação São Gonçalo Pode Mais, Dimas Gadelha (PT) vem cumprindo agenda intensa de campanha por toda a cidade. Ele é um dos nove prefeitáveis ao segundo maior colégio eleitoral do estado do Rio, atrás apenas da capital. Inicialmente, deu preferência a carreatas respeitando o distanciamento social necessário à contenção da pandemia do novo coronavírus. Nos últimos dias, tem feito corpo a corpo a pé pela cidade, em caminhadas por diversos bairros, interagindo com pedestres, moradores e lojistas. Ele protocolou em cartório há duas semanas o seu plano de governo com 13 metas de gestão.
"Vamos criar um programa forte de geração de emprego e renda para a população gonçalense. Com a pandemia o comércio enfraqueceu e não tivemos políticas públicas do município para cuidar da empregabilidade do povo. Isso não pode acontecer numa cidade com mais de um milhão de habitantes. Vou criar um Shopping do Trabalhador e auxiliar no empreendedorismo local, além de buscar incentivos para os pequenos negócios", enumerou. A chapa encabeçada por Dimas, que tem como vice-prefeitável o advogado Marlos Costa (PDT), conta com apoio dos prefeitos de Maricá, Fabiano Horta (PT), e de Niterói, Rodrigo Neves (PDT), que por algumas ocasiões participaram de carreatas da dupla gonçalense.
Publicidade
Em reuniões recentes com lideranças comunitárias, o candidato falou sobre a implantação da coleta seletiva e reciclagem, por meio da qual ele pretende economizar recursos para serem aplicados em outros programas sociais. "O município gasta aproximadamente R$ 100 milhões com a coleta de lixo e isso é absurdo. Muito do resíduo sólido produzido pela população pode ser reaproveitado e gerar emprego e renda, além de evitar o passivo ambiental. Precisamos cuidar da cidade olhando pro futuro", afirmou. Em campanha nas últimas semanas, Dimas já percorreu Trindade, Galo Branco, Rocha, Lindo Parque, Santa Catarina, Barro Vermelho, Vila Lage, Porto Velho, Gradim, Rosane, Boa Vista, Boaçu, São Miguel, Alcântara, Arsenal, Neves,Morro do Castro, Tribobó, Mutuaguaçu, Mutuá e Centro, entre outros.
"Vamos investir os recursos da prefeitura em políticas públicas que a população realmente precisa. Vejo, por exemplo, as ruas sujas e o lixo espalhado por todos os cantos. Isso é falta de uma presença firme do poder público. Outro ponto fundamental do programa de governo é o videomonitoramento da cidade para auxiliar na política de segurança pública. Vou me espelhar no CISP, de Niterói, que tem dado certo e os índices de criminalidade vêm caindo", garante ele, informando ainda que pretende reestruturar a Guarda Municipal e pretende ajudar o governo do estado a levar o programa Segurança Presente até os bairros. "Mas também precisamos ter o setor de iluminação pública eficaz. Os moradores reclamam, com razão, que o serviço é pago mensalmente na conta de energia elétrica, mas não é prestado com eficiência. Precisamos ter a cidade iluminada com lâmpadas de LED e garantir a rapidez no atendimento dos reparos nos postes da iluminação pública. Esse é um dos fatores que amplia também a segurança da nossa população", disse.

Maricá, por sua vez, inspira outra proposta do candidato: "Com a moeda social Tamoio que vamos implantar nos moldes da moeda Mumbuca de Maricá, vamos garantir que a economia da cidade tenha giro. Será um cartão com um recurso determinado que a pessoa só poderá utilizar nos estabelecimentos comerciais cadastrados dentro de São Gonçalo", esclareceu. "A ideia é beneficiar a população mais carente. Mas a economia local vai ser bem planejada e isso vai levar a possibilidade de gerar emprego e renda se verdade, como Maricá conseguiu fazer em plena pandemia, garantindo a movimentação da economia local em setores que ficaram abandonados na maioria das cidades", explicou.
Publicidade