No último dia do mês de junho, que é considerado o mês do Orgulho, damos visibilidade à Casa dos Direitos da Baixada em São João de Meriti, que apoia causas e defende direitos de pessoas que estão à margem da sociedade. O grupo de voluntários leva quentinhas, realiza distribuição de água, máscaras e álcool em gel, além do compartilhamento de cestas básicas, com apoio de vários parceiros.
Para uma das idealizadoras do projeto, os pedidos de auto ajuda ganham destaque na motivação a ajudar jovens que tentam suicídio ou se mutilam por não aceitação da família ou até mesmo por não se aceitarem. Infelizmente o Brasil ainda é o país que mais mata LGBTQIA+ no mundo, sendo aproximadamente 40% dessas mortes da população trans. A expectativa de vida de um pessoa trans passou, só então, de 33 para 35 anos.
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“Idealizamos a CDB há 14 anos, sempre foi um sonho atuar junto aqueles que sofrem na pele com a homotransfobia. Nos últimos 5 anos a atuação se tornou mais forte com a chegada da minha companheira Patricia Lopes e o apoio de novos voluntários, Jhon, Janaina, Paula, Marcelo e Elaine que muito das vezes deixam seus compromissos de lado para que a ONG possa existir. Realizamos rodas de conversa (durante a pandemia ficaram suspensas) aos que estão em situação de rua e precisando de apoio. Isto sempre foi o oxigênio para a luta”, disse Angélica Oliveira, graduada em Gestão Pública com especialização em saúde e direitos da população lgbti.
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A CDB conseguiu realizar, em meio a pandemia, algo grandioso, como a distribuição de mais de 200 cestas básicas, 1000 quentinhas e 1000 máscaras de proteção que foram doadas pela Prefeitura de São João, sem contar com a doação de roupas e calçados com o apoio de muitos voluntários: Se essa rua fosse minha, Casa Nem, Casinha Acolhida, Arco Íris,Pela Vidda, Viva Rio, Ação Cidadania, Solidariedade, AtivPlus e o açougue São Miguel de Vilar dos teles, que sempre doa as linguiças e salsichas para as quentinhas.
" Temos o sonho de transformar a vida das pessoas em algo mais leve, eu como mulher negra, lésbica e periférica ficava pensando como seria criar uma criança, filha de um casal lgbti, na baixada fluminense. E com muito trabalho e determinação, mostramos que conseguimos fazer isso e saímos em defesa das famílias coloridas” disse emocionada Angélica.
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“Que essa tempestade possa passar e sairemos, quem sabe, mais fortalecidos, empáticos e humanos de tudo isso!" finalizou.
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Informações para ajudar a Casa dos Direitos da Baixada:
Sede - Rua Camila Mendonça, Lote 10 quadra C,Bairro Jardim noia em São João de Meriti
Facebook - Casa dos Direitos da Baixada
Instagram - @cdb_casa_dos_direitos_da_bxd
Contato - 982824071 / 964228777
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