Por O Dia
A série de lives com os pré-candidatos a prefeito de São João de Meriti, promovida pelo jornal O DIA, recebeu nesta segunda-feira Ana Meriti, do PRTB. Na entrevista, ela respondeu perguntas relacionadas à segurança pública, desemprego e legados que pretende deixar para o município. Comandaram a conversa o colunista político Sidney Rezende e o repórter Eric Macedo.
Intitulando-se “Candidata do povo”, Ana Meriti vem lutando para ser a primeira mulher a ocupar o cargo de prefeita da cidade. Aos 47 anos, afirma que o preconceito ainda existe, mas para ela isso é só mais uma motivação para alcançar a vitória.
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“Sou a primeira mulher pré-candidata à prefeitura de São João de Meriti. Eu não tenho a experiência que outros concorrentes têm, mas eu sei da necessidade de cada um dos nossos munícipes. Minha prioridade vai ser resolver o problema da folha dos aposentados. Atualmente, 53% do eleitorado municipal é de mulheres. Então precisamos estar no poder, colaborar para o município. Costumo dizer que 50% do mundo é de mulheres, e a outra metade é filho delas. Então está na hora de uma presença feminina tomar conta da nossa cidade”, disse.
A pré-candidata já trabalhou no SINE, Órgão do Governo Federal que trata especificamente do balcão de emprego no município, em Vilar dos Teles. Seu foco vai ser na geração de empregos e qualificação das pessoas para se encaixar no mercado de trabalho.
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“Tenho um planejamento comercial para Vilar dos Teles. Quero convocar os lojistas, juntamente com os empresários, para renovar nosso polo comercial, transformando em um grande ‘Feirão das Malhas’. Incentivar os empresários, isentando impostos e aluguéis, em parceria com a prefeitura. Precisamos dar oportunidade para quem quer trabalhar. Nossa prefeitura está cheia de funcionários fantasmas, não podemos permitir mais isso”, afirmou.
Questionada por ser uma candidata que vai às ruas diariamente, Ana disse saber da dificuldade que o município enfrenta com a questão da segurança pública. Pretende solucionar esses problemas e ainda afirma que o município não é pobre. O problema está em sua má administração.
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“Eu, no meu entendimento, sei que o município não tem condições de arcar com as despesas de armar a Guarda Municipal. De imediato, o interessante seria mesclar a Guarda Municipal com a segurança presente em diversos bairros da cidade. Precisamos organizar e acabar com isso, e governar nossa cidade da forma que o meritiense merece”, acrescentou.