Funcionários e técnicos da Subsecretaria de Direitos Humanos e Igualdade Racial de São João de Meriti, na Baixada fluminense, foram treinados pela equipe da Superintendente de Enfrentamento das Pessoas Desaparecidas, Jovita Belfort, para atuar em uma nova sala que levará o nome da filha dela, Priscila Belfort, desaparecida há 17 anos, e que auxiliará o público em casos como este.
O Subsecretário de Direitos Humanos e Igualdade Racial, Marcelo Rosa, ressaltou a importância dessa ação da Prefeitura e afirmou que São João de Meriti pode ser pioneiro nessa iniciativa voltada para esse público, tendo em vista que no país, existe apenas uma Superintendência de Desaparecidos, que fica localizada no Estado do Rio de Janeiro.
A pasta ainda ressalta que, dentro dos próximos meses, o município poderá ter a primeira Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) da Baixada.
Jovita Belfort comentou sobre o quanto é fundamental esse trabalho realizado juntamente com a Prefeitura de São João de Meriti: “Após as ações de conscientização, a estatística de pessoas desaparecidas no município reduziu”.
Emocionada ao falar da filha, a Superintendente deixou um pedido aos governantes e à sociedade civil para que não deixem de olhar pelos oprimidos:
“Uma pessoa em situação de rua ou em vulnerabilidade social pode ser o familiar desaparecido de alguém”.
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