
O curso é uma parceria com o Governo Federal e promove inclusão digital para idosos, mas também aborda temas como saúde, educação e mobilidade física na terceira idade.
O prefeito de Volta Redonda, Samuca Silva, explicou que este é um programa que beneficia o idoso, melhorando a qualidade de vida e promovendo a inclusão na família, por meio do acesso à tecnologia.
“Para ser contemplado e conquistar um laboratório do programa, o município deve ter as políticas públicas para idosos consolidadas”, afirmou o prefeito que também destacou a implantação do Hospital Municipal do Idoso e a própria criação da Secretaria do Idoso.
A equipe realiza atendimento pelo CEPAI (Centro de Pré-Atendimento ao Idoso), serviço especializado no acolhimento e atendimento psicológico, social e jurídico aos idosos em situação de violência; promove rodas de conversa, contação de histórias, atividades artesanais e oficinas da memória na comunidade com grupos de convivência.
A secretária para Mulheres, Idosos e Direitos Humanos, América Tereza, contou que a aula inaugural será na próxima quarta-feira, dia 19, quando os alunos serão orientados sobre a metodologia do curso.
“Basicamente, a segunda-feira será voltada para a inclusão digital na prática e os encontros de quarta-feira vão abordar os outros temas previstos no programa – educação, saúde e mobilidade física”, explicou, lembrando que o município já recebeu oito computadores, mas ainda vai ganhar webcam, impressora e projetor pelo programa.

“Já temos 25 inscritos. A ideia é que eles passem a ter contato com o dia a dia da tecnologia como acessar as redes sociais, pesquisa em geral e uso de aplicativos de banco, por exemplo. O curso tem cerca de quatro meses de duração”, explicou a diretora do departamento de Políticas para Idosos da Smith, Juliana Rodrigues.
Morador do Jardim Amália I, Ivan de Souza Silva já se inscreveu no programa e foi prestigiar o lançamento na manhã desta segunda-feira, dia 17.
“Estou ansioso pelo início das aulas, sou totalmente analógico. Tenho três filhas e seis netos de idades variadas. Quero me atualizar e falar a mesma língua que eles”, disse.
Já Rosa Elisa Marques Fernandes é moradora do Monte Castelo e se inscreveu para “fazer as pazes com a tecnologia” e usar melhor os recursos que tem no aparelho celular.
“Tenho problema de audição e acho que os recursos tecnológicos podem facilitar a comunicação”, acredita.