A fiscalização foi feita pelo Comitê Permanente de Governança de Águas do Estado do Rio de Janeiro e estiveram presentes também representantes do Conselho Regional de Engenharia (Crea), da Defensoria Pública, do MEP ( Movimento Ética na Política), OAB, comitês de bacias, ONGs e ainda moradores do bairro.
A comitiva com cerca de 15 pessoas veio do Rio de Janeiro e foi acolhida na entrada do pátio de escória, momento que ouviu e debateu com os representantes da comunidade local a gravidade da poluição do ar, solo e das águas .
Na sequência, foi feita a vistoria na montanha de escória coordenada pelo professor Adacto Ottoni, diretor do CREA e da UERJ. Só foi permitida a entrada no depósito dos representantes do Crea, órgão que requereu a vistoria técnica. Eles ficaram cerca 4 horas dentro do pátio.
De acordo com o integrante da Comissão de Meio Ambiente do Crea, professor Adacto Ottoni, a verificação foi para identificar possíveis indícios de danos ambientais e se as medidas efetivas de controle estão sendo feitas já que o depósito fica muito próximo ao Rio Paraíba do Sul que é um manancial do Estado do Rio e abastece 10 milhões de pessoas.
"Há indícios de alterações do PH, e isto afeta o ecossistema", comentou conselheiro do MEP.
“Fiz várias recomendações à empresa, detalhes serão narrados no relatório a ser entregue à CSN”, informou professor Adacto Ottoni.
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) junto com a Procuradoria Geral da República moveram uma ação civil desde 2018 por conta do que acontece no local.