Para o candidato, o comitê seria a forma mais eficaz de ouvir todos os envolvidos no dia a dia do processo educacional e, a partir de um consenso, determinar as medidas a serem tomadas para garantir total segurança para receber os alunos.
“Como médico, acredito que a segurança é primordial quando temos que pensar no retorno de nossas crianças e adolescentes às escolas. Uma volta desregrada representa um risco não só para os alunos, mas também para suas famílias, professores e demais profissionais envolvidos no funcionamento das unidades. Temos que pensar ouvindo os atores envolvidos e calculando os riscos”, disse o candidato.
Outro fator que, segundo o candidato, justifica a volta às atividades presenciais, é a ferramenta online que a prefeitura disponibilizou para às aulas. Alvo de fortes críticas por parte de professores, famílias e alunos, o programa, que custou R$ 1,7 milhão à prefeitura em um contrato de seis meses, acarretou em diversos prejuízos de aprendizagem para os estudantes durante a paralisação das aulas por conta da pandemia.
“A ferramenta não atende do jeito que deveria e não justifica o que foi investido nela. Diversas empresas fornecem programas gratuitos para educação online e a prefeitura sequer os utilizou. Alunos e professores consideram que esse foi um ano letivo perdido, devido a desorganização do governo municipal. Caso eu seja eleito e a questão da volta às aulas não tiver sido resolvida, farei uma revisão a respeito do uso dessa ferramenta”, ressaltou Baltazar.