Por O Dia
Volta Redonda - A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Volta Redonda aderiu a Política de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional (PNAISP). Criada pelo Ministério da Saúde, a PNAISP tem objetivo de ampliar as ações de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) para a população privada de liberdade. O atendimento será realizado durante o dia, de segunda a sexta-feira.
Volta Redonda foi aprovada para receber recursos financeiros para implantar o processo como assistência de Atenção Primária prisional com saúde mental. Para implantação do PNAISP, o município criou uma equipe de saúde que vai atuar na cadeia pública da cidade, composta por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, assistente social, psicólogo, dentista, auxiliar de saúde bucal e fisioterapeuta.
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Cada um deles terá atribuições específicas dentro do processo assistencial no sistema prisional. A equipe de Volta Redonda já passou por uma capacitação com a equipe do governo do Estado para que o município possa iniciar as ações. Já foram realizadas visitas técnicas na cadeia pública do município para conhecer o espaço físico e o ambiente que a assistência será prestada. As atividades previstas pela equipe já foram apresentadas ao Conselho Municipal de Saúde, que aprovou as ações e a iniciativa do município.
A Política de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional vem promover a inclusão e a cidadania dessas pessoas através da assistência para suas necessidades, na prevenção dos agravos que frequentemente acometem essa população, respeitando as diversidades étnicas, racial, sócio-econômica, cultural, religiosa e de gênero, as limitações físicas e as questões de saúde mental.
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Segundo as informações da Secretária municipal de Saúde, Flávia Lipke, o modelo que será implantado em Volta Redonda é de uma gestão integrada, que possibilita o acesso a rede de atenção primária, de média e alta complexidade do município.
“Todo trabalho será realizado de forma qualificada e com os preceitos da humanização no atendimento. O objetivo é de promover a cidadania e inclusão dessas pessoas privadas de liberdade, respeitando todas as suas questões e possibilitando o acesso deles a rede de atenção a saúde com qualificação e humanização no atendimento”, disse a secretária.