Aluna de Volta Redonda conquista medalha de ouro na Olimpíada Brasileira de Astronomia
Beatriz Alves de Souza, de 14 anos, se prepara para as seletivas que irão classificar 200 estudantes para representar o Brasil nas etapas internacionais
Aluna de VR é medalha de ouro em Olimpíada Brasileira de Astronomia - Divulgação/Geraldo Gonçalves
Aluna de VR é medalha de ouro em Olimpíada Brasileira de Astronomia Divulgação/Geraldo Gonçalves
Volta Redonda - A estudante de Volta Redonda, Beatriz Alves de Souza, de 14 anos, do 9º ano do Colégio Professora Delce Horta Delgado, no bairro Aterrado, conquistou a medalha de ouro na Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA) 2021. A aluna passará agora pelas seletivas nacionais onde serão selecionados 200 colocados para representar o Brasil nas etapas internacionais da olimpíada.
Os interesses por astronomia e astronáutica surgiram na infância, quando o pai, professor de Química e Física, trabalhava em um observatório da USP (Universidade de São Paulo). Hoje, a adolescente é motivo de orgulho na família.
“Estudei sozinha, mas meu pai me ajudou bastante, porque ele também preparava os alunos dele. Realmente foi mais difícil do que eu esperava, não achava que eu tiraria uma nota tão alta assim. Fiquei muito feliz e ele ficou muito orgulhoso”, disse.
Ainda segundo a adolescente, ela lida bem com o fato de poder estar entre os 200 melhores estudantes do Brasil e representar o país nas etapas internacionais no ano que vem.
“Hoje em dia eu faço porque é algo que me interesso e fico feliz fazendo. É mais por diversão mesmo. E ficaria feliz em representar Volta Redonda em uma etapa internacional”, falou.
Com a medalha de ouro de Beatriz, o Colégio Delce Horta soma a sexta em OBAs. A coordenadora da olimpíada no Colégio Delce Horta, professora Marlei Barbosa Nóbrega Gomes, ressaltou que a unidade de ensino tem conquistado medalhas na olimpíada desde 2017.
“Esta medalha da Beatriz nos dá muito orgulho, por ser a única aluna da escola pública de Volta Redonda a conquistá-la este ano. Isso alavanca o nome da escola, mas também mostra os talentos que temos. A gente espera que este resultado da Beatriz inspire e possa incentivar a garotada a participar. Porque é isso que queremos: plantar a sementinha, para os alunos caminharem”, explicou.
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