Geólogos de Volta Redonda comentam sobre paredões rochosos
Profissionais ligados ao MEP-VR abordaram o tema segurança
Já o geólogo pela UFFRJ, Mateus Henrique, que recentemente realizou um estudo acadêmico sobre a geodiversidade da Pedreira da Voldac e seu potencial turístico e educacional aconselhou.
“O mapeamento geológico sempre deverá ser realizado em áreas com potenciais turísticos, para que sejam avaliados os possíveis riscos geológicos a fim de evitar danos aos visitantes, assim como o ocorrido em Capitólio. O caso da pedreira alguns padrões de fraturamentos foram encontrados nos paredões rochosos, associados tanto antiga exploração como também aos processos tectônicos, e que também devem ser avaliados para inibir qualquer risco, por isso a de se manter sempre a devida distância do afloramento, fato que nos do MEP sempre pautamos”, disse o geólogo.
O vice coordenador da equipe ambiental do MEP, mestre em biologia, ex-analista ambiental do INEA, Michel Bastos, fez um alerta importante.
“O caso do Capitólio, tenho hipóteses, porém prefiro aguardar mais dados da área para melhor avaliar. Em relação a nossa pedreira, nós não vamos para lá e ficamos debaixo das rochas, buscamos sempre a segurança orientada. No caso da pedreira fica o alerta: o grande risco de querer colocar naquele local grande estrutura arquitetônica cara e furar as rochas, submeter a sons altíssimos imagine no que vai dar!?”, analisou o especialista.
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