'Será uma temporada desafiadora, num momento muito ruim do esporte'. A análise é feita pelo técnico Bernardinho, que, ao mesmo tempo em que se concentra nos próximos desafios com o Sesc RJ, segue defendendo novos modelos de governança nas entidades esportivas do país, uma posição que ele já havia manifestado em outras ocasiões, antes mesmo de estourar o escândalo recente no Comitê Olímpico do Brasil. "A gente tem que pensar em fazer o esporte, que as pessoas se preocupem com isso efetivamente, em fazer o esporte, em dar oportunidade para que as pessoas pratiquem e trabalhem no esporte. O que a gente vê são só notícias que não fogem daquilo que é a realidade no Brasil. Infelizmente, o esporte não se distanciou das práticas do Brasil. A mudança do estatuto do Comitê Olímpico é fundamental. Eu tinha dito isso há muito tempo. Tem que haver também nas confederações e nas federações. Tem que mudar o estatuto para que você possa trazer outras pessoas. É hora de falar em mudanças, sim, mas com cuidado para que aproveitadores também não usem este momento. É pensar em fazer uma agenda positiva", afirmou. Bernardinho exemplifica: "O Torben Grael, se quiser se candidatar à presidência do COB, não pode. Se o Renan quiser ser presidente da Confederação de Vôlei, não pode".