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Herói da vitória de 2 a 1 sobre a Chapecoense, Vinícius Tanque não pretende desperdiçar a nova chance. Última opção de ataque, ele andava em baixa na cotação do torcedor. Com o incentivo da família, manteve a serenidade para superar as críticas. O apoio do grupo também foi fundamental, em especial os conselhos do 'paizão' Roger, que se recupera de cirurgia de retirada de um tumor no rim direito.

"O futebol é muito dinâmico. Infelizmente perdemos o Roger. Ele é um amigo e me incentiva o tempo todo. Diz que acredita em mim. Pude escutá-lo bastante e fico observando nos treinamentos para ganhar experiência. Roger é um paizão e me ajuda bastante. Venho aprendendo muito com ele", disse Tanque.

Em recuperação, Roger ainda alimenta a esperança de voltar a jogar este ano. Seu afastamento provisório é a causa das novas chances a Vinícius. Sensação nas categorias de base, o atacante, de 22 anos, ainda luta pela afirmação como profissional. Promovido em 2014, marcou quatro gols.

Depois de quase ser emprestado ao Paysandu, teve o contrato prorrogado até 2020 e sonha com uma sequência para provar seu valor e selar de vez a paz com boa parte da torcida alvinegra.

"Confesso que não ouvi as vaias, mas faz parte do futebol. Fico feliz por ajudar. Só com trabalho a torcida vai parar de vaiar. Penso em fazer mais gols, pois ela vai cobrar. Eu também me cobro. Sou um cara trabalhador. As críticas sempre virão. É ter a cabeça fria", afirmou Tanque.

Velho conhecido de Jair Ventura desde as categorias de base, o atacante encontrou no treinador um defensor, que pede paciência e aposta na força física e presença de área da promessa para suprir a carência ofensiva.

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