Terreiro de candomblé atacado por bandidos em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Sete criminosos armados invadiram o barracão, no bairro Ambaí, durante uma sessão. Eles obrigaram a yalorixá, sacerdotisa no local, a destruir as próprias imagens sob a mira de uma arma
Terreiro de candomblé atacado por bandidos em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Sete criminosos armados invadiram o barracão, no bairro Ambaí, durante uma sessão. Eles obrigaram a yalorixá, sacerdotisa no local, a destruir as próprias imagens sob a mira de uma armaSandro Vox / Agência O Dia
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Uma reação aos ataques a templos religiosos. A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou ontem, em votação final, o projeto de lei que obriga as delegacias a identificarem os atentados por intolerância religiosa.
A proposta do projeto de lei foi votada após casos de violência ocorridos contra templos religiosos, principalmente na região da Baixada Fluminense.
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Há dois meses, pais e mães de santo foram expulsos de seus terreiros em cidades da Baixada por traficantes armados. Sob a mira de armas, os religiosos foram obrigados a quebrar objetos de sua devoção, além de vestir roupas assoaciadas a outras religiões.
Segundo o projeto, que agora vai à sanção do governador, com 15 dias para a sanção, os funcionários das delegacias distritais que se recusarem a identificar o delito, podem também ser responsabilizados.
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Na análise da cientista social Fernanda Torres, "a proposta tem como um dos objetivos inibir ações similares das destruições de casas religiosas, principalmente as de matriz africana. Com a identificação da prática, o Instituto de Segurança Pública (ISP) poderá ter uma análise mais adequada de quais locais tem maior incidência deste perfil de violência".
De acordo com o fundador da instituição de Direitos Humanos ComCausa, Adriano Dias, "trazer à sociedade e ao Poder Público, informações específicas quanto aos crimes envolvendo violações contra a liberdade religiosa e seus espaços de fé, é imprescindível para elaborar estratégias a fim de evitar esta prática. Fica nosso agradecimento"
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O projeto de lei n° 3328/2017, de autoria dos deputados estaduais, André Ceciliano e Carlos Minc, será encaminhado ao governador Luiz Fernando Pezão.