Essa espécie de água-via é comum no país, segundo biólogo
Essa espécie de água-via é comum no país, segundo biólogoREPRODUÇÃO Do FACEBOOK
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A aparição de águas-vivas gigantes nas águas da Baía de Sepetiba tem provocado medo na região. Por conta da presença desses animais em grande escala, a Prefeitura de Mangaratiba emitiu um comunicado alertando sobre o perigo das águas-vivas na região costeira da cidade. Especialistas garantem, no entanto, que não há o que se preocupar, pois essa espécie é comum no país.
Pesquisadores das universidades de São Paulo (USP) e federal do Rio (UFRJ) vão estudar os animais. De acordo com o biólogo Marcelo Szpilman, a espécie Lychnorhiza Lucerna, como é chamada a água-viva gigante, chega através da corrente d'água mais fria.
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"Não é algo para se preocupar. Esse fenômeno de grande concentração dos animais nas costas é comum. A espécie não tem uma peçonha ativa que possa causar grandes problemas para quem for atingido", garantiu Marcelo, presidente do Aqua-Rio.
Em comunicado divulgado na quinta-feira, a Prefeitura de Mangaratiba pediu para que banhistas tenham cuidado ao entrar no mar. "É possível que ela apresente alta concentração de toxinas, podendo causar graves acidentes ou até processos alérgicos, contato com a pele", destacou o texto. Em Angra dos Reis, a prefeitura fez vistoria em vários pontos da Baía de Ilha Grande, mas não encontrou o animal.
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Em caso de acidente com água-viva, é preciso que o ferrão seja retirado com a própria água do mar. "Se você perceber que tem um tentáculo em sua pele, use água salgada para tirar, pois ela faz com que mais células venenosas saiam do animal. Depois a pessoa deve passar vinagre porque desativa o veneno", explicou Szpilman.