Conhecidas as notas do Enem, os estudantes que não conseguiram garantir vaga em alguma universidade pública começam a pensar em alternativas que garantam o sonho de fazer o curso desejado. De um lado, há o novo Fies, o crédito que o governo disponibiliza para esse fim. De outro há uma variedade enorme de instituições dispostas a emprestar dinheiro ao estudante. Vamos conhecer as duas modalidades
O crédito estudantil
O Fies este ano tem três modalidades. Na primeira, são 100 mil vagas a juro zero para estudantes com renda familiar per capita mensal de até três salários mínimos. A segunda é para estudantes com renda per capita mensal de até cinco salários mínimos. Há 150 mil vagas o Norte, o Nordeste e o Centro-Oeste. A terceira modalidade também atende a estudantes com renda per capita mensal de até cinco salários mínimos. São 60 mil vagas para todos as regiões do país. No primeiro tipo, o dinheiro vem do governo. Nos dois últimos, o risco do crédito é de instituições bancárias.
É preciso atenção para um ponto: o pagamento cairá direto na folha dos recém-formados que estiverem empregados. O desconto pode chegar a 20%, segundo a renda. O desempregado poderá continuar pagando uma parcela mínima, mensalmente, similar à devida no período de estudos.
SISU.
O resultado da primeira chamada regular do Sisu será conhecido amanhã. Da próxima terça-feira até o dia 7 de fevereiro, os alunos relacionados poderão fazer as matriculas.
10 MELHORES PROFISSÕES
Levantamento inédito da Catho no Rio de Janeiro apontou as dez profissões que tiveram a maior alta salarial no estado em 2017, se comparado a 2016. Os aumentos variaram entre 12,4% e 20,4%, índice muito superior à inflação do ano passado, que deve ficar abaixo de 5%. As profissões citadas são: Controle de qualidade, Programação, Farmácia, Analista de câmbio, Analista financeiro, Geólogo, Analista administrativo, Fisioterapia, TI e Analista jurídico.
FINANCIAMENTO ESTUDANTIL (2)
Na iniciativa privada há vários tipos de linhas de crédito para o estudante brasileiro. Mas é preciso analisar muito bem a condição de cada uma delas, pesar muito bem se vale a pena mergulhar em um empréstimo desse tipo. Se comprometer com uma dívida de longo prazo no início da vida adulta, como se sabe, exige cuidado. Na faixa etária de 18 a 24 anos, o endividamento atinge 21% da população do País; de 25 a 29 anos, quase 50%.Dependendo das condições financeiras, é sempre bom levar em consideração a possibilidade de tentar o Enem novamente.
FINANCIAMENTO ESTUDANTIL (3)
Ouvido pela coluna, o economista Gilberto Braga dá uma sugestão de ouro para evitar que o estudante se meta numa dívida que não poderá pagar. "A regra é que não se deve entrar em um financiamento em que as parcelas do pagamento ultrapassem a 30% da sua renda", ensina ele. Outra dica: "O crédito bancário é mais caro que o estudantil. Não se deve recorrer ao banco para pagar a dívida da faculdade", comenta Braga.