Partida entre Flamengo x Vasco da Gama no Estádio do Maracanã, válida pela 4ª Rodada da Taça Guanabara (1ª Turno do Campeonato Carioca). Foto - Márcio Mercante / Agência O Dia - Márcio Mercante / Agência O Dia
Partida entre Flamengo x Vasco da Gama no Estádio do Maracanã, válida pela 4ª Rodada da Taça Guanabara (1ª Turno do Campeonato Carioca). Foto - Márcio Mercante / Agência O DiaMárcio Mercante / Agência O Dia
Por Vitor Machado

Rio - Apesar da atuação do Flamengo ter irritado a torcida em alguns momentos, Paulo César Carpegiani se mostrou satisfeito. O treinador deixou claro que, apesar de o time estar praticamente classificado à semifinal da Taça Guanabara, a prioridade é arrumar a equipe para a estreia na Libertadores, dia 28 de fevereiro, contra o River Plate.

Domingo, contra o Nova Iguaçu, no Estádio Mané Garrincha (DF), pela última rodada do turno, o treinador deve, pela primeira vez na temporada, escalar força máxima, com Diego e companhia. 

“Em comparação ao Vasco, tivemos dez dias a menos de preparação. Estaríamos bem melhor se tivéssemos começado a trabalhar dez dias antes. Estamos fazendo a programação de acordo com o calendário do ano passado. A nossa meta é ali na frente, no início da Libertadores. Tenho que fazer os jogadores retornarem paulatinamente para que ganhem ritmo. Acredito que, no próximo jogo, já teremos a base do ano passado à disposição”, afirmou Carpegiani, que completou: “Vejo o Flamengo como um time só, não vejo separação entre o que estava jogando, o de hoje e o do próximo. Alternamos bons momentos ao longo do jogo. Criamos oportunidades. As mais claras foram do Flamengo. Um pouco mais de calma e poderíamos ter definido. Se tivesse que haver um vencedor, seria o nosso time”.

A visão de Carpegiani parece não ter sido compartilhada pela torcida. Jogadores como Romulo e Everton Ribeiro foram vaiados. Os protestos, no entanto, não incomodaram o treinador. Pelo contrário. “Conheço bem o nosso 12º jogador, que não teremos no primeiro jogo da Libertadores. Sentimos e lamentamos isso. É a nossa combustão. A pressão faz com que jogadores tenham mais responsabilidade e aquela garra e vontade. A mística, vem da torcida.”

Carpegiani elogiou a estreia de Marlos Moreno, embora tenha ressaltado que a falta de entrosamento possa ter atrapalhado. Já sobre a arbitragem, embora tenha evitado críticas, ele mostrou certo descontentamento com o segundo gol anulado: “Meus jogadores contaram que o árbitro disse ter tido a impressão de falta. Não quero nunca ser ajudado e nem prejudicado. Prefiro não comentar. Mas impressão de falta realmente é bem indigno para o futebol. Vamos deixar para lá".

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