Operação Homem de Ferro, da Polícia Civil, prende 11 integrantes de quadrilha de roubos de carga que agia na Avenida Brasil.  -  Estefan Radovicz/Agência O Dia
Operação Homem de Ferro, da Polícia Civil, prende 11 integrantes de quadrilha de roubos de carga que agia na Avenida Brasil. Estefan Radovicz/Agência O Dia
Por RAFAEL NASCIMENTO

Rio - Onze pessoas foram presas em operação da Polícia Civil realizada nesta quinta-feira para cumprir 25 mandados de prisão e 25 de busca e apreensão contra uma quadrilha que realiza roubo de cargas que atuava na Avenida Brasil. Cerca de 350 agentes da Polícia Civil divididos em 80 equipes participaram das ações realizadas na capital e na Baixada Fluminense. A quadrilha desbaratada é responsável por pelo menos três roubos por semana nos últimos seis meses, principalmente alimentos e eletrônicos.

A operação, chamada de "Homem de Ferro" e que começou às 5h30, é coordenada pela 64ª DP (São João de Meriti) e tem a participação de várias delegacias, como Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC), e contou com o apoio de dois veículos blindados. A missão dos policiais era cumprir mandados de prisão no Complexo da Pedreira, Parque Colúmbia (Pavuna), Acari, e outros endereços em São João de Meriti, Belford Roxo e Mesquita.

Quatro homens e uma mulher foram detidos em Acari, Zona Norte, todos em cumprimento a mandados de prisão. Entre os alvos da ação estão também receptadores de cargas. O presos na operação foram levados para a Cidade da Polícia, no Jacarezinho.

A ação foi desencadeada após a prisão de Herbert da Silva Pinto, o Gabera, apontado como o líder da quadrilha, ocorrida nesta quarta-feira na Favela Parque Centenário, no Complexo da Mangueirinha, em Duque de Caxias. Seu grupo atacava veículos de carga nas rodovias Washington Luiz (BR-040) e no Arco Metropolitano. Além de Gabera, foram presos na quarta-feira Luis Felipe da Silva Maria e Bruno Santos da Silva.

Os produtos visados pelo bando de Gabera são alimentos e eletroeletrônicos. De acordo com as investigações, o material roubado pelos criminosos era oferecido a interceptadores pelas redes sociais. A função do líder da quadrilha era escolher que veículo seria atacado e dar a ordem para a abordagem.

As investigações também apontaram que muitos funcionários de empresas de cargas tem relação com os criminosos e receptadores de cargas, principalmente fornecendo informações sobre quantidade, tipo de produto e locais de rota e entrega de material, facilitando a abordagem dos bandidos aos motoristas.

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