Epidemia de chikungunya causa preocupação no município - Divulgação
Epidemia de chikungunya causa preocupação no municípioDivulgação
Por Agência Brasil

Rio - Mosquitos Aedes aegypti infectados com a bactéria Wolbachia serão liberados em fevereiro em mais 14 bairros da zona norte do Rio de Janeiro, em nova etapa do experimento coordenado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o projeto 'Eliminar a Dengue'.

O objetivo é o cruzamento com insetos infectados com os que estão na natureza, substituindo a população original. A bactéria não faz mal ao organismo humano e tem a capacidade de bloquear o ciclo da zika, da dengue e da chikungunya no mosquito Aedes, responsável pela transmissão para o ser humano.

Em agosto de 2015, foram soltos mais de três milhões de mosquitos com Wolbachia em Tubiacanga, na Ilha do Governador, na zona norte, e em Jurujuba, em Niterói, na região metropolitana. As áreas foram escolhidas por fatores científicos e, não endêmicos. Ambas são pequenas vilas de pescadores próximas ao mar.

“Visitamos as mesmas áreas e percebemos que, passados 18 meses, 100% dos mosquitos têm a bactéria”, disse o coordenador da pesquisa.

Os mosquitos com a bactéria Wolbachia são criados no insetário da Fiocruz, na zona norte, e a liberação deles ocorre semanal ou quinzenalmente, dez vezes, em pontos pré-estabelecidos. A técnica é uma das principais apostas para diminuir as infecções e foi descoberta na Austrália.

Os próximos bairros a receberem mosquitos com Wolbachia, no Rio, são Bonsucesso, Brás de Pina, Complexo do Alemão, Manguinhos, Olaria, Penha, Penha Circular, Ramos, Colégio, Irajá, Vicente de Carvalho, Vila da Penha, Vila Kosmos e Vista Alegre, além do centro do Rio, bairros da zona sul e na favela da Rocinha. As localidades foram escolhidas de acordo com as características socioambientais e populacionais.

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