Há quatro anos, um acidente semelhante na Linha Amarela deixou cinco pessoas mortas e quatro feridas. O desastre ocorreu em 28 de janeiro de 2014 e também foi provocado por um caminhão que trafegava com a caçamba levantada e acertou em cheio uma passarela de pedestres, que atravessava a via expressa, na altura de Del Castilho.
Na ocasião, a estrutura esmagou dois automóveis táxi e um Palio , um em cada sentido da via, e uma motocicleta. O motorista do caminhão, Luiz Fernando Costa, sofreu ferimentos leves, e continua respondendo a processo na Justiça por homicídio culposo e lesão corporal culposa. Na época, ele declarou que errou ao acessar a via naquele momento, horário proibido ao tráfego de caminhões.
Sobre o acidente de ontem, em nota, a Prefeitura do Rio garantiu que o fato de a passarela ser provisória não contribuiu para o desastre. A Secretaria de Urbanismo, Infraestrutura e Habitação afirmou que a estrutura passava por constante manutenção e seria substituída em definitivo no mês de junho, quando terminam as obras do BRT Transbrasil.
A secretaria disponibilizou ontem, dois guindastes e 120 pessoas, entre técnicos e pessoal de apoio, para a operação de retirada da passarela, que começou horas após tentativa de resgate do motorista.
