Por PALOMA SAVEDRA

Rio - Os médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, entre outros profissionais da Saúde estadual, que atenderem pacientes sob custódia nos hospitais da rede poderão receber adicional de periculosidade. A Alerj aprovou, nesta quarta-feira, projeto de lei do deputado Dr. Julianelli (Rede) que garante o benefício nesses casos. O texto, porém, ainda tem que passar pela sanção ou veto do governador Luiz Fernando Pezão.

O parlamentar explicou como o benefício será concedido. "O adicional será referente ao período em que o preso estiver dentro da unidade. A direção do hospital identifica quem está trabalhando na ala ou enfermaria em que o preso estará e o adicional será pago especificamente naquele período", detalhou.

Segundo o deputado, os riscos a que a categoria é exposta são queixas constantes. "Nós da saúde pública sabemos o transtorno que é quando há um preso em hospital e, por exemplo, ocorre uma invasão à unidade até mesmo para um fuzilamento, como aconteceu no último sábado (no Hospital Albert Albert Schweitzer). Isso cria mal-estar e aflição muito grande no servidor", argumentou.

O texto altera a Lei 1.270/87, que trata da concessão de adicionais de insalubridade e periculosidade ao funcionalismo público estadual.

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