Everton Ribeiro, meia do Flamengo, brinca com o atacante Henrique Dourado, que recebe ainda abraço do atacante Everton - Gilvan de Souza/Flamengo
Everton Ribeiro, meia do Flamengo, brinca com o atacante Henrique Dourado, que recebe ainda abraço do atacante EvertonGilvan de Souza/Flamengo
Por Vitor Machado

Rio - O sorriso de Henrique Dourado revela o ambiente encontrado por ele no Flamengo. O artilheiro do último Campeonato Brasileiro, no segundo dia de clube, mostra que já se sente em casa. Uma atmosfera que revela como o tempo vira rapidamente no Rubro-Negro. O clima para a estreia dos titulares na temporada, amanhã, contra o Nova Iguaçu, às 17h, no Mané Garrincha, é de céu claro, embora as previsões indicassem que o início deste ano seria de chuva e trovoadas.

A chegada do Ceifador dissipou as últimas nuvens carregadas que pairavam sobre o clube. Entre os danos causados pelas tempestades que assolaram o Rubro-Negro no fim de 2017, os da suspensão de Guerrero por doping se apresentaram como os mais difíceis de reparar.

O técnico Paulo César Carpegiani também serviu de material à reconstrução de um trabalho que ruiu ainda na fase de fundação. A saída de Reinaldo Rueda, que aceitou proposta para treinar a seleção chilena, caiu como um raio no Flamengo. A chegada do treinador cimentou a rachadura criada no planejamento de 2018.

Agora, o comandante tem à disposição um atacante que, pelos números, deve aumentar o poder de destruição do Rubro-Negro em relação aos adversários. Além disso, ele conta, a partir de amanhã, com os jogadores que saíram de férias mais tarde por causa da final da Sul-Americana.

As condições são tão favoráveis que Diego & Cia nem precisam somar pontos. Com time misto recheado de garotos, o Flamengo garantiu vaga antecipada na semifinal da Taça Guanabara, com três vitórias e um empate em quatro rodada. O Rubro-Negro nem gol sofreu. No Carioca, pelo menos por enquanto, a equipe curte sombra e água fresca.

No Flamengo, porém, a meteorologia precisa atualizar suas análises diariamente. Se o título da Taça Guanabara não vier, e o time titular demorar a engrenar, uma nova frente fria pode se formar. No Rubro-Negro, a calmaria se transforma em tormenta da noite para o dia. Por isso, a ordem é manter o alerta ligado. As vaias a Romulo e Everton Ribeiro no empate com o Vasco servem de lição.

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