Diego, meia do Flamengo, domina a bola, durante treino no Ninho do Urubu - Gilvan de Souza/Flamengo
Diego, meia do Flamengo, domina a bola, durante treino no Ninho do UrubuGilvan de Souza/Flamengo
Por Vitor Machado

Rio - Realizar a final da Taça Guanabara em Cariacica é quase como colocar o desfile das escolas de samba do Rio no Espírito Santo. Mas a distância não impedirá que o Flamengo se sinta em casa contra o Boavista, domingo, às 17h. No Kleber Andrade, o Rubro-Negro dificilmente desafina. Em 13 jogos — 12 oficiais —, o time acumula nove vitórias, dois empates e duas derrotas. Lá, a harmonia entre campo e arquibancada costuma arrancar nota dez dos jurados. No entanto, o alerta fica ligado: nas últimas três vezes, jogar no estádio capixaba não deu samba.

Em 2016, com o Maracanã, a principal passarela do futebol brasileiro, fechado para as Olimpíadas, o Flamengo puxou o bloco pelo Brasil. E no Kleber Andrade, encontrou o palco perfeito para transformar seus jogos em carnavais fora de época. Naquele ano, o Rubro-Negro ganhou sete jogos e perdeu apenas um, dos oito que disputou no estádio.

No ano passado, porém, a ressaca substituiu a folia. O clube levou apenas dois jogos para Cariacica. Além do empate em 1 a 1 no Fla-Flu pela Taça Rio, o Flamengo repetiu o placar nas quartas de final da Primeira Liga, contra o Paraná. Nos pênaltis, o time adversário venceu por 5 a 4, sem nenhuma defesa de Alex Muralha, que já havia falhado no gol paranista no tempo normal. O episódio colocou o goleiro como destaque da ala dos perseguidos pela torcida.

Contra o Boavista, a expectativa é de que o Rubro-Negro, maior campeão da competição, com 20 conquistas, dite o ritmo da final. Embalada pela vitória por 3 a 1 sobre o Botafogo, com direito a gol de Vinicius Junior, que comemorou à moda chororô, e do estreante Henrique Dourado, a equipe busca oitavo título invicto.

Você pode gostar
Comentários