Por Agência Brasil

Rio - O Ministério Público Federal (MPF) pediu ao Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) a manutenção das prisões preventivas de cinco investigados na Operação Rush por tráfico internacional de entorpecentes e organização criminosa no Aeroporto Internacional Tom Jobim/Galeão, no Rio de Janeiro. Além de tráfico, a operação desarticulou outros dois esquemas que existiam no Galeão: um de descaminho (entrada de produtos no país sem recolher tributos) e outro de furto de bebidas alcoólicas que deveriam ser servidas pelas companhias aéreas. As prisões foram efetuadas pela Polícia Federal no dia 19 de dezembro do ano passado. 

Os presos trabalhavam em uma empresa prestadora de serviços de logística nos embarques e desembarques, e tinham livre acesso à pista de pouso e aeronaves. As investigações apontam que eles eram responsáveis por embarcar bagagens com cocaína nos voos internacionais. Cabia também ao grupo recrutar outros funcionários para atuar no esquema. Eles estão com a prisão preventiva decretada pela 1a Vara Federal Criminal do Rio.

O MPF defende que as prisões sejam mantidas em razão do potencial dano à sociedade causado pela conduta dos acusados e pela necessidade de cessar a atividade criminosa da organização. De acordo com o procurador Regional da República, Blal Yassine Dallou, “os crimes investigados são graves e há fortes indícios de que os pacientes integrem, com papéis relevantes, a organização criminosa instituída para praticar atos no aeroporto”. Por isso, de acordo com ele, não se trata de delito eventual, “já que a associação criminosa é formada para praticar crimes diversos e se caracteriza pelo alto grau de organização e planejamento”.

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