As demais séries vão seguir o protocolo de volta às aulas e retornarão em outra fase.
"Mas todos os alunos têm acesso às aulas 100% on-line", disse a Prefeitura.
Ainda conforme anunciado pela prefeitura, "todos os protocolos de segurança foram seguidos durante as aulas, como o uso de álcool em gel, distanciamento entre os alunos, uso de máscara e “face shields nos professores". Antes do retorno, outras medidas haviam sido tomadas pela prefeitura, como a realização de teste rápido de Covid-19 e treinamento para os profissionais da educação, seguindo orientação do Ministério Público.
Por outro lado, o Sindicato dos Servidores Municipais de Araruama (SSMA) disse que a greve está mantida para as aulas presenciais, mesmo com alerta da Prefeitura em cortar o ponto de quem aderisse à paralisação. "Ontem (segunda-feira, 8), houve adesão de 60%, hoje (terça, 9) aumentou um pouco, teve escola que atingiu 80%. A greve continua e nesta quarta-feira (10) tem nova assembleia virtual, às 18h", completou.
Segundo o presidente do SSMA, Luís Marcel, o sindicato já enviou ofício à prefeita Lívia Bello (PP) e à secretaria de Educação, pedindo que os recebe para conversar, mas não houve retorno. "Se não houver abertura de diálogo até amanhã (quarta), continuaremos a greve, caso a mesma seja aprovada em assembleia. Nossos servidores não estão se recusando a trabalhar, somente na forma presencial. Se o município liberar para trabalhar de forma remota, estamos à disposição para atuar, e alguns professores já estão atuando", completou Luís.
Ainda conforme Luís, a prefeitura não teria recebido muito bem a informação de quem uma das unidades, apesar de aberta, praticamente ficou sem alunos. O presidente do sindicato disse que recebeu, inclusive, a informação de que a diretora desta escola foi exonerada por isso, "após 20 anos atuando na rede municipal de ensino".
"Infelizmente o diálogo ainda não foi aberto e nós continuaremos a fazer as visitas às escolas para saber como está a adesão. Falaram que voltaram ao normal, mas fiz visitas inclusive a algumas unidades escolares, sequer havia merenda, só 'clube social' (biscoito)", disparou o presidente do sindicato.
A prefeitura não confirmou a informação sobre a merenda nem sobre a exoneração.