Arraial do Cabo recebe a maior arrecadação de royalties da história
Dados mostram que a cidade recebeu cerca de R$ 33 milhões a mais que em 2020, quando o município viu entrar nos cofres cerca de R$ 79 milhões de repasse
Ainda de acordo com estimativa da ANP, ano que vem a arrecadação deve saltar para R$ 316 milhões, o que dá uma média de R$ 26 milhões mensais - Reprodução
Ainda de acordo com estimativa da ANP, ano que vem a arrecadação deve saltar para R$ 316 milhões, o que dá uma média de R$ 26 milhões mensaisReprodução
Arraial do Cabo, na Região dos Lagos, tem muito o que comemorar. A cidade, juntamente com Búzios e Macaé, bateu o recorde de arrecadação de royalties do petróleo da história, desde o início das operações, em 1999. Os valores consideram os dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). De acordo com a ANP, o município cabista recebeu, até agora, R$ 112 milhões.
Dados mostram que essa arrecadação é de cerca de R$ 33 milhões a mais que em 2020, quando o município viu entrar nos cofres cerca de R$ 79 milhões.
Para os próximos anos, o cenário é mais que favorável. Ainda de acordo com estimativa da ANP, ano que vem a arrecadação deve saltar para R$ 316 milhões, o que dá uma média de R$ 26 milhões mensais. Para 2023, a previsão é de uma fatia mensal na casa dos R$ 33 milhões (total de R$ 383 milhões no ano), pulando para uma arrecadação de R$ 491 milhões (R$ 40 milhões mensais) em 2024. O repasse de 2025 foi estimado em R$ 607 milhões, ou seja, cerca de R$ 50 milhões/ mês.
ALTA DO DÓLAR
Com o dólar mais alto e aumento dos preços internacionais do petróleo, a arrecadação do país com royalties e participações governamentais sobre a produção de óleo e gás alcançou um patamar recorde em 2021, e pode proporcionar uma receita extra de mais de R$ 37 bilhões no ano para os cofres públicos, na comparação com 2020. É o que mostra levantamento do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE).
De acordo com o estudo da consultoria, a receita da União, estados e municípios com este tipo de arrecadação totalizou R$ 35,29 bilhões na parcial do ano até julho, um salto de 28,9% na comparação com os sete primeiros meses do ano passado. Trata-se do maior valor nominal para o período na série histórica, iniciada em 1999. O recorde anterior tinha sido registrado em 2019, quando a arrecadação entre janeiro e julho somou R$ 30,69 bilhões.
Os valores consideram os dados da ANP, incluindo todas as receitas com royalties, participações especiais, taxa de ocupação ou retenção da área e também bônus de assinatura de contrato.
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