Por leandro.eiro

Rio - Você se considera um bom motorista? Talvez muitos respondam essa pergunta levando em consideração apenas as características técnicas para conduzir. Dirigir também exige jogo de cintura para lidar com eventuais desavenças e estrutura psicológica para agir sob pressão. Às vésperas do Dia do Motorista, celebrado em 25 de julho, a Dirigindo Bem, empresa especializada em trânsito, lista algumas das principais características necessárias para ser um bom motorista. Confira:

O motorista deve se manter longe da direção quando estiver com sono. Ele também precisa manter a calma%2C para evitar se envolver em situações de estresse no trânsito Reprodução Internet

Atitude

Se o motorista não toma atitudes corretas, não importa quanto conhecimento ou habilidade ele tenha. Tente permanecer calmo e tolerante em todas as situações. Raciocínio parecido pode considerar motoristas excessivamente assustados, o que pode prejudicar o desempenho. O objetivo a ser buscado é não entrar em pânico em uma situação de emergência e ter presença de espírito para decidir e executar a melhor ação para cada determinado momento. É preciso também ser autoconsciente dos maus hábitos e se esforçar constantemente para superá-los.

Habilidade

Um motorista que faz uso eficiente do veículo (as operações de controlar o carro, acelerar e frear, por exemplo) reduz o desgaste. E, consequentemente, diminui a frequência de manutenção e reparo do veículo. Essa postura deve existir em conjunto com uma condução responsável, que de certa forma prestará contribuição na redução dos acidentes.

A parte técnica também é fundamental para o motorista procurar se antecipar aos acidentesReprodução Internet

Direção defensiva

É importante que os condutores empreguem posturas de condução defensiva enquanto dirigem. A filosofia trata de reconhecer e reagir a situações potenciais antes de acontecer. Ao agir para prevenir situações futuras em tempo hábil, o motorista é atento. Por exemplo, é possível antecipar, em alguns casos, o que outros usuários farão. É o momento de observar e encontrar pistas e rotas de fuga ao redor: pedestres que podem estar prestes a atravessar, crianças brincando no pavimento, água ou itens na superfície da estrada ou animais dispersos. Todos esses são sinais para lhe dar informações sobre como agir.

Sabedoria

Sabemos o que pode ocasionar acidentes (distrair-se com celular, pensar nos problemas de casa ou tirar o foco da direção). E, portanto, devemos ser ainda mais conscientes de como evitar ou minimizar esses riscos. É necessário também que cada motorista reconheça suas limitações — fisicamente, mentalmente e emocionalmente — e tente superá-las. Por fim, conhecer as eventuais deficiências do carro, para conseguir agir em resposta às situações potencialmente perigosas.

Sono

Devemos reconhecer e aceitar que situações em </MC>que a mente e o corpo estiverem comprometidos, seja por consumo de álcool, sono fraco ou medicação nova, por exemplo, é momento para ficar fora do volante, ou seja, não devemos insistir e dirigir. Procure uma alternativa para se locomover.

De acordo com o diretor da Dirigindo Bem, Sérgio Santos, um motorista ideal não é necessariamente a pessoa com reflexos rápidos, que tenha a visão de um falcão ou o talento de um motorista de corrida. “Um bom motorista é alguém que entende que todos os usuários da estrada têm uma responsabilidade uns com os outros para obedecer às leis e as regras de trânsito. É alguém que é altruísta e que respeita os direitos de todos”, observa.

O executivo também menciona que é importante ser cortês, ou seja, coexistir com todos da estrada, incluindo motociclistas, ciclistas e pedestres.

“Agitar-se, ficar impaciente e irritado pode ter consequências desastrosas. Perceba e aceite que você compartilha a estrada com outras pessoas, aja e reaja em conformidade. Você não só será um motorista melhor, mas também um condutor responsável”, finaliza.

Você pode gostar