Rio - Daimler e Bosch apresentaram um Mercedes-Benz preparado para estacionar sozinho. O usuário emite o comando por meio do smartphone e, pronto, pode seguir com a vida enquanto o veículo executa o trabalho sozinho. A experiência foi realizado no Museu da marca da estrela de três pontas, em Stuttgart, na Alemanha. O recurso também permite que o motorista controle o volante. Detalhe: a ideia é que o condutor nem precise procurar vaga ao chegar no estacionamento. O veículo fará isso por ele.
E os planos da dupla para a direção autônoma não param por aí. Pelo mesmo aplicativo, o usuário vai pedir um veículo, que se deslocará até o local solicitado sem necessitar de um motorista. Com a devolução, o processo também procura facilitar as coisas: o cliente deixa o carro na garagem e finaliza a utilização pelo aplicativo. A partir daí, o automóvel se desloca até uma vaga designada.
O estacionamento autônomo do Mercedes-Benz se tornou possível graças a um sistema de sensores instalados na garagem, da Bosch, que monitora o espaço enquanto o veículo se desloca. Com o sistema, o carro pode realizar as manobras necessárias com total segurança. As duas empresas alemãs ainda vão definir a interface da aplicação para o público no futuro.
Quando chega?
O projeto está previsto para operar a partir do ano que vem, primeiramente na Alemanha. Por ora, as empresas estão com o sistema em fase de testes, com a supervisão de atores envolvidos no processo, como autoridades de trânsito e governo, além de empresas da área tecnológica. A Bosch e a Mercedes-Benz querem se certificar da segurança na operação plena do estacionamento autônomo.
Uma vez colocado em prática, as companhias alemãs querem avaliar a percepção e utilização do sistema por parte do público. As empresas também sinalizam a possibilidade de estacionamentos comuns poderem ser adaptados para funcionar com a tecnologia. Para a operação, as marcas acreditam que haverá um uso mais eficiente das vagas, ampliando a acomodação de carros em 20%.
Para o Brasil, não espere que o sistema seja implantado tão cedo. Basta ver a questão da consolidação dos carros elétricos no mercado de automóveis, ainda bem distante da realidade nacional.