Por leandro.eiro

Rio - Transitar de motocicleta é algo prazeroso, mas que exige bastante atenção. Não é só com a fluidez do trânsito que o motociclista deve se preocupar. Há outros fatores que podem colocar a vida dele em risco: buracos na via, quedas ocasionadas por distração (muita gente perde o equilíbrio com a moto parada) e a perigosa linha da pipa, por exemplo. Para evitar tais acidentes, a Cesvi Brasil, que presta serviço de monitoramento no trânsito, lista alguns acessórios que podem aumentar a proteção dos condutores.

A escolha do capacete deve levar em conta%2C primeiramente%2C o grau de proteçãoReprodução Internet

O protetor de pescoço é um acessório muito apropriado em época de férias, quando os meninos soltam bastante pipa, principalmente em bairros residenciais. Muitas linhas estão com cerol, que é uma mistura cortante de cola e vidro moído, capaz de ferir gravemente no contato com o pescoço de um motociclista em
alta velocidade. Com o equipamento, confeccionado por fios de aço que impedem o corte feito pela linha com cerol, é possível evitar este perigoso risco.

Outro recurso, ainda contra as linhas com cerol, é a ‘antena corta-pipa’, que deve ser instalada na motocicleta, no guidão. O acessório corta a linha da pipa antes que ela atinja o motociclista.

As barras do protetor de perna%3A em caso de queda%2C o peso da motocicleta não fi cará sobre o motociclistaReprodução Internet

No caso de uma queda, o protetor de perna, como diz o nome, protege esta parte do corpo. O equipamento basicamente é constituído por uma barra de ferro ou de alumínio, que fica instalado no chassi, nas partes laterais. Se houver acidente, o acessório impede que a moto caia sobre a perna. Ainda considerando a hipótese de uma queda da moto, vale ressaltar que equipamentos mais comuns, como luva, capacete e um bom calçado, são indispensáveis para essa proteção.

Bom capacete

Ao comprar um capacete, obedeça ao mesmo princípio de comprar uma roupa ou um sapato: a beleza é importante, mas a função do acessório deve vir em primeiro lugar. E, no caso deste, a proteção é a função primordial.

O motociclista, antes de mais nada, deve experimentar o capacete. Coloque o acessório na cabeça sem usar touca ou balaclava. Experimentando com touca, o capacete até pode dar a sensação de estar no tamanho adequado. Mas, ao reutilizar sem a touca (como em um dia de calor, por exemplo), o equipamento pode fi car folgado na cabeça.

Quando colocar, o motociclista deve observar se há algum incômodo, principalmente na região da testa. Segundo a Cesvi Brasil, a numeração dos capacetes não segue um padrão rígido: depende, na verdade, da marca do capacete. O mesmo número pode ser um pouco maior ou menor de uma marca para outra (como acontece com as roupas no comércio).

Por isso, o motociclista deve ficar com o capacete que o faça sentir confortável e seguro. Assim, evita dor de cabeça com ele, literalmente!

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