Rio - Com a redução da taxa Selic ao nível mínimo (6,50%) desde maio, o número de financiamentos de automóveis seminovos, usados e zero vêm crescendo em todo o país. Negócios com percentual baixo de juros nas parcelas ou até sem nenhum encargo desse tipo estimulam os negócios nas revendedoras, concessionárias e multimarcas. Contudo, o interessado em adquirir um carro precisa conhecer as modalidades de financiamento de crédito disponíveis na praça. Hoje, há duas modalidades praticas no país: o Crédito Direto ao Consumidor (CDC) e o Leasing.
Para Roberto Lopes, dono da multimarcas Robmar, o comprador é responsável pelas condições de crédito. "Quando o cliente tem o nome limpo na praça, com histórico bom de pagamentos no CPF, conseguimos melhores condições. Se ele for bom pagador, terá um financiamento mais em conta", comenta. Hoje, o pagamento pode ser feito em até 60 meses. "O cliente deve colocar tudo na ponta do lápis para evitar o endividamento e a perda do bem", orienta.
Rui Machado, gerente de vendas da concessionária Dive (Ford), explica que o Leasing caiu em desuso devido às condições mais vantajosas oferecidas pelo CDC.
"O Crédito Direto ao Consumidor (CDC) é o modelo mais comum. Nele, a instituição financeira paga a concessionária pelo carro e o cliente ressarce o valor de forma parcelada ao bancomaneira parcelada o valor para a instituição. No Leasing, o cliente não é proprietário do carro e seu nome não está no documento. É como se fosse um carro alugado durante todo o tempo do contrato", compara.
Pesquisa
Levantamento da Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos (Cetip) mostrou alta de 5,2% nos financiamentos em junho, em comparação com o mesmo período de 2017. O gerente da multimarcas Invicta, Jorge Wanderson, orienta: "O cliente deve buscar a melhor condição. As lojas têm contatos com instituições financeiras, mas ele também pode contactar o banco do qual é correntista".