Belford Roxo promoveu curso preparatório para agentes que trabalham no combate à dengue
O objetivo é orientar os agentes de como proceder nas visitas às residências para a coleta das larvas e sobre o Liraa (Levantamento do Índice Rápido para Aedes Aegypti)
Os agentes receberam diversas informações que serão úteis na atuação em campo - Rafael Barreto / PMBR
Os agentes receberam diversas informações que serão úteis na atuação em campoRafael Barreto / PMBR
Belford Roxo - A Secretaria de Saúde de Belford Roxo realizou, no auditório da Uniabeu, um curso preparatório para os Agentes de Combate às Endemias (ACEs). O objetivo é orientar os agentes de como proceder nas visitas às residências para a coleta das larvas e sobre o Liraa (Levantamento do Índice Rápido para Aedes Aegypti), que acontece na próxima semana. O curso continuou nesta quinta-feira (14/10), no mesmo local, para os 75 agentes. No total, participarão do curso 150 Aces.
O subsecretário de Saúde, Brayan Lima, marcou presença no curso e contribuiu para o conteúdo apresentado. “O Liraa é fundamental para que tenhamos uma compreensão de qual a real situação do município para que possamos desenvolver as melhores estratégias de combate ao mosquito, fazendo assim a prevenção às doenças que ele transmite podendo salvar vidas”, destacou Brayan.
Para ministrar o curso, o biólogo e entomologista do município, Wagner Nogueira, destacou que a finalidade foi de atualizar o preenchimento das informações do boletim. “As informações devem ser passadas de maneira correta para que as ações sejam norteadas. Semana que vem iremos começar o mapeamento de casa em casa para a classificação. Comigo somos seis no laboratório de entomologia para fazer a identificação do material coletado. Além disso, os agentes são distribuídos em cinco setores”, explicou Wagner.
Ações planejadas
Wagner ainda falou sobre o objetivo do LIRAa. “A partir disso iremos fazer o levantamento do índice para um possível surto epidêmico, planejar as ações de controle e prevenção e assim, buscar recursos no Estado para o tratamento da forma aquática e adulta com fumacês e de casa em casa. No laboratório mapeamos esses mosquitos”, informou.
Para a parte burocrática, o supervisor da área técnica Carlos Luilson ficou encarregado. “Falei sobre as visitas para o bem das próprias pessoas e como devem ser elas. E as técnicas de campo como preencher os formulários e as regras. Em específico falamos do LIRAa onde podemos rastrear e saber qual a região que é preciso uma intervenção”, acrescentou.
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