Na investigação, A Fiocruz não informou se são mulheres ou homens, há quanto tempo estão internados, nem onde ocorreu a suposta contaminaçãoDivulgação / Fiocruz

Belford Roxo - A Prefeitura de Belford Roxo se pronunciou, nesta quinta-feira (11/11), sobre a investigação da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), dos dois casos suspeitos da doença do mal da Vaca Louca, na Baixada Fluminense, sendo um em Belford Roxo e outro em Duque de Caxias. A Prefeitura, em nota oficial, informou que não foi notificada sobre nenhum caso da doença da Vaca Louca no município.
No início deste mês, houve uma notificação de uma pessoa com febre maculosa (doença causada pelo carrapato), mas a suspeita não foi confirmada.
A Prefeitura de Belford Roxo destaca ainda que todo o rebanho do município - cerca de 600 animais – foi vacinado contra a febre aftosa na primeira etapa, realizada em maio. A última fase será realiza na segunda quinzena de novembro.
A Fiocruz não informou nos dois casos, se são mulheres ou homens, e há quanto tempo estão internados, nem onde ocorreu a suposta contaminação. Em nota, a fundação destacou que as duas pessoas estão internadas no Centro Hospitalar para a Pandemia de Covid-19, do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), em Manguinhos, na Zona Norte do Rio de Janeiro.
A DOENÇA
A encefalopatia espongiforme bovina (EEB), vulgarmente conhecida como doença da vaca louca, é uma doença cerebral que afeta o gado doméstico bovino. A doença surgiu em meados dos anos 80 na Inglaterra e tem como característica o fato de ter como agente patogénico uma forma especial de proteína, chamada prião. É transmissível ao homem, causando uma doença semelhante, após consumo da carne contaminada.