Educação de Belford Roxo realiza encontro de multiplicadores afro-indígenas
Cerca de 90 professores do primeiro e segundo segmentos participaram para dar continuidade a socialização de saberes e experiências para a construção de uma educação antirracista no ambiente escolar
O encontro contou com a participação de cerca de 90 professores do primeiro e segundo segmento - Rafael Barreto / PMBR
O encontro contou com a participação de cerca de 90 professores do primeiro e segundo segmentoRafael Barreto / PMBR
Belford Roxo - A Prefeitura de Belford Roxo, através da Secretaria de Educação realizou nesta terça-feira (16/08), no Polo Cederj, o encontro de multiplicadores afro-indígenas com o tema “Identidade – quem conhece guerreiros, passa a ser guerreiro”. Cerca de 90 professores do primeiro e segundo segmentos participaram para dar continuidade a socialização de saberes e experiências para a construção de uma educação antirracista no ambiente escolar.
A secretária especial de Assuntos Pedagógicos, Rosângela Garcia, explicou que os encontros começaram em junho para falar da inclusão da cultura afro-indígena nas unidades, conteúdo esse obrigatório após a Lei nº 10.639/03 (alterada pela Lei 11.645/08). “Por aqui, estamos discutindo como esse professor vai trabalhar essa cultura antirracista nas salas de aula através de troca de experiências e que eles possam estar passando aos alunos a valorização da nossa cultura com muita arte e a verdadeira história do Brasil”, destacou Rosângela, acentuando que acontecerão mais dois encontros e a culminância será em novembro, mês da consciência negra.
Para falar sobre a identidade, a importância da história e cultura indígena e africana, a professora, escritora e pedagoga com especialização em Arteterapia e História e Cultura africana e Afrodescendente, Márcia Ribeiro Joviano, que também é supervisora educacional da Escola Municipal Manoel Gomes, explicou que os alunos têm aulas de cidadania e principalmente de resgate da história que foi apagada por anos. “Nosso projeto fala da nossa identidade, de sermos negros, índios, europeus, essa miscigenação que forma o povo brasileiro e que todas as raças e etnias merecem respeito. E o aluno precisa se identificar, pois assim se torna mais forte, se torna guerreiro sabendo de onde veio”, resumiu Márcia, ao lado das professoras Daniele Cristiane Barbosa e Luana Miranda, também do Manoel Gomes.
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