A descoberta já foi comunicada ao Ministério da Saúde e à Secretaria de Saúde do Estado do Rio. O objetivo dos estudiosos agora é saber se a nova mutação do vírus é mais agressiva e se ela tem maior capacidade de transmissão do que o tipo que circula no país desde o começo da pandemia. A nova linhagem teria surgido em julho deste ano.
Outra questão é descobrir se as vacinas que estão em fase final de desenvolvimento ou em processo de liberação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) são capazes de imunizar as pessoas infectadas por esta nova cepa.
“Entretanto, é necessário a importância de estudos contínuos de vigilância genômica para análise da dispersão dessa nova linhagem e na identificação de novas variantes do SARS-CoV-2 no estado do Rio de Janeiro e no Brasil", disse a pesquisadora Ana Tereza Ribeiro de Vasconcelos, do Laboratório Nacional de Computação Científica(LNCC), à CNN Brasil.