Educação de Cabo Frio em pé de guerra com o novo Governo cobra salário atrasado e outras reivindicações - Imagem de internet
Educação de Cabo Frio em pé de guerra com o novo Governo cobra salário atrasado e outras reivindicaçõesImagem de internet
Por Juarez Volotão
Cabo Frio - Parece que a confiança e a esperança depositada pela grande maioria dos servidores da educação do município de Cabo Frio com o novo Prefeito, José Bonifácio do PDT acabou, ou está acabando. O Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação, o Sepe Lagos, engrossou o tom e as cobranças para cima da Prefeitura referente ao não pagamento do salário de dezembro, que deveria ser realizado, por lei, no quinto dia últil deste mês de janeiro e ainda sobre o atrasado décimo terceiro. 
De acordo com o Sindicato da categoria, mesmo com os cofres públicos abarrotados com recursos recordes dos royalties de petróleo e mais de R$ 15 milhões oriundos do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação), a prefeitura de Cabo Frio, sob administração de José Bonifácio (PDT), iniciou o ano de 2021 atrasando mais uma vez os salários dos profissionais da educação sem prestar esclarecimentos oficiais à categoria.
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Em assembleia virtual realizada nesta sexta-feira (8), cerca de 200 professores e profissionais de ensino elaboraram uma extensa pauta de reivindicações para apresentar ao secretário de Educação, Flávio Guimarães, nesta segunda-feira (11). Ainda de acordo com o Sepe Lagos, ao longo de toda a semana o sindicato cobrou esclarecimentos, porém, tudo o que se disse de maneira informal foi “não podemos dar garantias”, “ainda não temos as senhas das contas bancárias” e, depois de muita insistência, no último dia 6 a nova subsecretária Verônica Cardoso chegou a afirmar informalmente que “a intenção" da Seme era ter pago todos os profissionais que recebem por recursos próprios e por meio do Fundeb até esta sexta-feira (8), o que não aconteceu, afirmam os professores. 

A insatisfação e a decepção dos professores e da categoria da educação veio depois das declarações públicas do prefeito José Bonifácio (PDT) de que não toleraria manifestações na Ponte Feliciano Sodré e também pela falta de cadeira no Gabinete de Soluções contra a Covid-19, criado pelo Prefeito. 

Além do atraso salarial e do atraso do décimo terceiro, os educadores pretendem cobrar do secretário a reintegração dos funcionários contratados que foram dispensados no começo da pandemia, a realização do concurso público no próximo mês de março e a convocação dos aprovados do concurso de 2009, entre outros pontos discutidos na assembleia. 
O Dia está aguardando as respostas da Prefeitura Municipal de Cabo Frio. 
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