Thiago com seu ídolo, o jogador Mauricio Isla Redes Sociais/ Anna Clara Laurindo
No dia do incidente, de acordo com Daniele, que é cabo-friense mas mora há 14 anos no Chile, como a partida foi fora do Brasil, muitos torcedores brasileiros estavam lá em apoio ao time. Entre eles, havia um homem chamado Fernando Sampaio, dono de uma agência de viagens do Rio de Janeiro. Daniele e Fernando não se conheciam, mas após o ocorrido ele foi uma das pessoas que deu suporte ao Thiago, ajudou a descê-lo da arquibancada e o levou até a ambulância.
Dois dias depois, em 30 de abril, Fernando conseguiu o contato da Daniele e fez a proposta deles virem ao Rio, com passagens e hotel de frente para a Avenida Atlântica, pagos por sua agência. Ela aceitou o convite e, segundo relata, Fernando, que também é flamenguista desde pequeno e acompanhou toda a situação, ficou comovido e queria proporcionar um momento bom ao menino. Posteriormente, tomando conhecimento do acordo entre os dois e da vinda ao Rio, o presidente do Clube de Regatas do Flamengo, Rodolfo Landim, entrou em contato e convidou o Thiago para a visita.
VISITA AO CLUBE
No Ninho do Urubu, que é o centro de treinamento utilizado pela equipe de futebol profissional do Flamengo e por suas categorias de base, o garoto conheceu seu ídolo, o jogador Maurício Isla, e também pode conversar com Gabigol, Arrascaeta, Everton Ribeiro e muitos outros.
“Todos! Desde que a gente entrou no Ninho do Urubu, os administradores… até o Braz, que é vice presidente, atendeu a gente extremamente bem! Um carinho inexplicável com meu filho”, exclamou Daniele sobre a recepção que teve no local.
Eles também ganharam camisas personalizadas do time, foram até a Sede da Gávea com o Landim para uma visita, e nesta terça-feira (17), assistirão ao jogo contra a Universidad Católica, no Maracanã, dentro do camarote da diretoria do clube.
Segundo a mãe, o Thiago estava lá no estágio brincando, torcendo e se divertindo quando o acidente aconteceu. Por isso, ele está sendo acompanhado por um psicólogo. A queimadura perto do olho, resultado do contato do sinalizador com a pele do menino, está cicatrizando e precisa ficar coberta para não infeccionar.
“Thiago está bem! E foi um dia que deixou ele tão feliz… muito tempo que eu não via meu filho feliz assim. Ele já estava feliz com o convite, e quando chegou aqui estava curioso, ansioso… Foi uma coisa tão ruim que aconteceu, mas agora está acontecendo uma coisa muito boa pra ele e pra quem ama o futebol”, concluiu Daniele.
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