Pai apela na internet por uma escola que atenda seu filho com Down em Cabo FrioAnna Clara Laurindo (RC24h)
No relato, o pai explica que o menino, de sete anos, está há dois anos e meio sem ir à uma escola. Primeiro, pela questão da pandemia, e agora, por não possuir uma pessoa capacitada para auxiliá-lo. Ele conta, ainda, que procurou até por escolas particulares do Jardim Esperança, mas também não conseguiu uma vaga para o filho.
“Quando tem sala, não tem professor. Quando tem professor, não tem sala!”, disse Adeilton.
E ele segue comovido e pedindo “por favor”, para que o ajudem.
“Por favor, me deixe ser o auxiliar. Eu vou para a sala, fico lá com ele e ajudo no que for necessário. Só quero que meu filho frequente a escola!”, exclama.
A reportagem entrou em contato com a secretaria de educação de Cabo Frio e aguarda um posicionamento para o caso.
No Brasil, existe uma série de leis que regularizam e tratam sobre a inclusão de pessoas com deficiência e o acesso à educação. A lei de número 7.853/8 é uma delas. Instituída em 1989, dispõe sobre o apoio às pessoas portadoras de deficiência e sua integração social. Além disso, define como crime recusar, suspender, adiar, cancelar ou extinguir a matrícula de um estudante por causa de sua deficiência, em qualquer curso ou nível de ensino, seja ele público ou privado.
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