A expectativa é que no primeiro trimestre deste ano, pelo menos seis produtores do Visconde já estejam aptos para o início da atividadeDivulgação

Casimiro de Abreu - As Secretarias Municipais de Agricultura e Pesca e de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, a Fundação Municipal Casimiro de Abreu, o Sindicato Rural, a Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro (FIPERJ), Incra, ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) e a Fazenda Dona Branca estão juntas na retomada da piscicultura no município.
Representantes dos órgãos se reuniram na última semana, no Sítio Agrícola, para reforçar as parcerias e trocar informações e experiências sobre a atividade no Estado do Rio.
De acordo com o secretário de Agricultura e Pesca, Douglas Veloso, o primeiro passo para a retomada da piscicultura em Casimiro de Abreu foi dado com a adequação ambiental do Sítio Agrícola, onde a Prefeitura mantém o laboratório e os tanques de produção e criação de alevinos. Agora, o trabalho está focado na regularização dos tanques do Assentamento Visconde, que possui um potencial de produção de aproximadamente 80 toneladas de peixe por ano.
A proposta é promover uma piscicultura sustentável no nosso município, solucionando a parte ambiental e fomentando a agricultura familiar. “A piscicultura movimenta toda uma cadeia, culminando com o fornecimento de tilápias para a merenda escolar. Alimento de qualidade para os alunos, mais renda para o pequeno produtor do município, além de tornar Casimiro de Abreu novamente referência na piscicultura no Estado”, ressaltou o secretário.
Visitas técnicas no campo já começaram - Técnicos da Secretaria Municipal de Agricultura, Fiperj e Fazenda Dona Branca já deram início às visitas nas propriedades do Assentamento Visconde com lâminas d’água aptas a produção de peixes.
Durante as visitas, os técnicos fazem todas as marcações e avaliações necessárias à adequação de acordo com os órgãos licenciadores. “Um ponto importante é a recuperação da faixa marginal de proteção de rios e córregos, com o plantio de árvores como uma das compensações ambientais. Outro ponto é a avaliação pré existente das condições da água para estabelecer um sistema de tratamento de entrada e saída de efluentes da produção”, explicou o engenheiro de pesca da Fazenda Dona Branca, Iurych Barros.
A expectativa é que no primeiro trimestre deste ano, pelo menos seis produtores do Visconde já estejam aptos para o início da atividade.