Por Fernando Mansur

Tempo acelerado este em que vivemos, onde, quando menos se espera, "tudo que é sólido desmancha-se no ar".

Recorro novamente à Helena Blavatsky, a grande esfinge e mártir do século XIX.

"Vivemos numa atmosfera de melancolia e desespero porque nossos olhos estão baixos e fixos na Terra, com todas as suas manifestações físicas e grosseiramente materiais. Se em vez disso, o homem olhasse não para o céu, que é apenas uma figura de retórica, mas para dentro de si mesmo, e concentrasse seu ponto de observação no homem interno, ele logo escaparia dos anéis da grande serpente da ilusão".

Um amigo holandês lembra que o ideograma chinês para 'crise' consiste em dois sinais: 'perigo' e 'oportunidade'. 

Chico Buarque cantou: 'tantas léguas a nos separar - tanto mar, tanto mar (...)'. Mas essas são léguas físicas. Em nossos corações e mentes, somos um só.

"Tudo o que fazemos à Terra, recai sobre os filhos da Terra". A globalização mostra sua nova face. Estamos inextricavelmente ligados, como num casamento, nas dores e nas alegrias. Cada acontecimento maior ou menor é um teste em nossa caminhada.

Que nesses tempos aparentemente escassos, jamais faltem dois 'produtos' básicos e essenciais nas prateleiras de nosso Ser: Amor e Altruísmo! E que estejamos sempre prontos a distribuí-los abundantemente.

Você pode gostar
Comentários