Por O Dia

Tempo acelerado este em que vivemos, onde, quando menos se espera, "tudo que é sólido desmancha-se no ar". Recorro novamente à H.P.B., a grande esfinge e mártir do século XIX: "Vivemos numa atmosfera de melancolia e desespero porque nossos olhos estão baixos e fixos na Terra, com todas as suas manifestações físicas e grosseiramente materiais. Se, em vez disso, o homem olhasse não para o céu, que é apenas uma figura de retórica, mas para dentro de si mesmo, e concentrasse seu ponto de observação no homem interno, ele logo escaparia dos anéis da grande serpente da ilusão".

Um amigo holandês lembra que o ideograma chinês para 'crise' consiste em dois sinais: 'perigo' e 'oportunidade'. Quem sabe que oportunidades esta crise vai nos dar?

Chico Buarque cantou:... 'tantas léguas a nos separar - tanto mar, tanto mar...' Mas essas são léguas físicas. Em nossos corações e mentes somos um só. 

"Tudo que fazemos à Terra recai sobre os filhos da Terra". A globalização mostra sua nova face. Estamos inextricavelmente ligados, como num casamento, nas dores e nas alegrias. Cada acontecimento maior ou menor é um teste em nossa caminhada.

Que nestes tempos aparentemente escassos, jamais faltem dois 'produtos' básicos e essenciais nas prateleiras de nosso Ser: Amor e Altruísmo! E que estejamos sempre prontos a distribuí-los abundantemente.

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