Por O Dia
Rio - Existe uma alma aprisionada neste corpo físico, e a alma é o veículo do espírito imortal. É neste embate diário que vivemos. Quando o corpo (a personalidade transitória) atende aos anseios da alma e se volta para o espírito (a parte permanente em nós), há relativa paz interior.
Entretanto não é isso que normalmente acontece. Os interesses dos sentidos são muito fortes e, até certo ponto, nos dominam. Achamos que somos livres, mas podemos estar enganados. De fato, vivemos à deriva e constantemente afastados de nosso propósito real.
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Porém tudo faz parte do aprendizado. Quando certas coisas do mundo já não nos atraírem mais, quando a personalidade agitada e cansada começar a buscar refúgio no silêncio da alma, é aí que estaremos prontos para iniciar uma nova etapa, em que os aspectos espirituais receberão uma atenção maior. Isso pode parecer muito vago. Como mensurar o que não tem medida?
Só o próprio indivíduo é que saberá dar as coordenadas seguintes, que levarão o barco de sua existência a um porto mais seguro. Então, ele se esforçará para não se apegar tanto à impermanência das coisas, soltará as amarras de seu ser e o deixará voar livre para o único refúgio inexpugnável: dentro de si mesmo, no espaço eterno da Unidade.
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É para lá que estamos indo. Vamos!