Por O Dia
Rio - Será que conseguiríamos ser inteiramente felizes, ainda que por alguns momentos de nosso dia?
Felizes e plenos como se nossa esperada aposentadoria tivesse saído; com o mesmo sorriso da criança que ganha uma bicicleta nova e vai pedalar no parque da cidade. Felizes e despreocupados como os pássaros da praça, que cantam nas árvores, enquanto esperam para bicar o chão em busca do alimento – quando os humanos não estão muito perto.
Por que os pássaros têm medo de nós? Como conquistar a confiança deles, para que um dia pousem em nossas mãos e passeiem por nossos ombros? Como podemos aprender a entender a vida como ela é?
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Uma criança, brincando no balanço do parque de diversões, é feliz e curte aquele momento como se fosse o único. Quando chora, o choro logo passa e ela não guarda mágoa, está sempre nova, sempre renovada, vazia para novas experiências.
Não podemos brigar com a vida, mas sim contornar os rochedos que ela nos apresenta periodicamente. Atrás da pedra tem um lago de águas calmas nos esperando para o refrigério. E assim é. Cada braçada no mar da existência nos fortalece para chegarmos ao próximo porto.
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Educação é uma palavra cujo significado remete a “tirar de dentro, conduzir para fora”. O mestre tenta fazer brotar do aluno suas melhores intuições e expressões.
Dentro de nós moram anjos em miniatura. Por isso a criança sorri e chora confiante quando dá suas primeiras pedaladas e tem suas educativas quedas. Sabe que o levantar-se está logo ali, e que ela será ajudada.
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Confia! Vamos!