Por Fernando Mansur

Muitas histórias que ouvimos ou lemos nem sempre são verídicas. Tem muita encenação. Há, digamos assim, um ensaio para a transmissão das notícias. E algumas delas servem para encobrir outros fatos mais importantes. Dividir para reinar…

O que não se conta é muito mais do que é divulgado. Somos reféns da encenação e achamos que nossas aspirações têm peso suficiente para transformar padrões de comportamento, o ritmo e o rumo das coisas.

Um país não tem amigos, tem interesses. Alguém desaparece por aí e fica por isso mesmo, ainda que a repercussão possa ser grande e fazer muito barulho.

Mas nem tudo pode ser totalmente controlado. Existem brechas no muro. Às vezes irrompe o imponderável e o improvável acontece. Fazer algumas escolhas não significa que somos livres. Ver além do véu é o que importa, é o que liberta. 

Quando uma pessoa importante se arrepende e resolve dizer a verdade, temos um vislumbre dos bastidores normalmente interditados aos comuns, onde a vida é pra valer. E aqui estamos nós, parte do público que vive um faz de conta, mas que não desiste e insiste em saber. Quando, não se sabe.

Mas podemos. Vamos!

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