Por Fernando Mansur
Em meio aos agitos festivos, um trecho do livro A Voz do Silêncio: “As sementes da Sabedoria não podem  terminar nem crescer no espaço sem ar. Para viver e colher experiência, a mente precisa amplidão e
profundidade. Não procures esses pontos no reino de Maya (Ilusão); mas eleva-te além das ilusões, busca a eterna e imutável Realidade Única, desconfiando das falsas insinuações da fantasia.
Porque a mente é como um espelho; cobre-se de pó ao mesmo tempo que reflete. São necessárias as suaves brisas da Sabedoria da Alma para limpar o pó de nossas ilusões. Procura, ó Principiante, fundir a tua Mente e a Tua Alma.
Publicidade
Afasta-te da ignorância e da ilusão também. Vira a face às decepções do mundo; desconfia dos teus sentidos; eles são falsos. Mas dentro do teu corpo – santuário das tuas sensações – procura no impessoal o Ser Eterno; e , tendo-o procurado fora, olha para dentro: tu és Buddha.
Evita o aplauso, ó devoto; o aplauso conduz à autoilusão. O teu corpo não é o Ser, o teu Ser é, em si, sem corpo, e o elogio ou a censura não o afetam. O autoconvencimento, ó discípulo, é como uma torre altíssima, à qual subiu um arrogante tolo. Ali se senta em orgulhosa solidão, desapercebido de todos, salvo de si mesmo.”
Publicidade
Que neste novo ano sejamos movidos pela força do amor que mora em nós. Que saibamos nos conectar com nosso Mestre Interno, aquele que tem todas as respostas de que precisamos. Humildade, alegria, gratidão e um pouco de silêncio, para que possamos ouvir Sua voz, a Nossa voz. Feliz e revolucionário 2021!