Em um tempo de renovação, depois dos escombros a construção não pode mais ser erguida da mesma maneira, pois muita coisa terá mudado em sua estrutura. Surge uma nova perspectiva, novos planos, outros métodos de apreensão e transmissão da realidade
Tempo de chegar e de partir; de semear e de colher; de parar e escutar; ouvir e prosseguir; vivenciar e transmitir. Pedras rolantes não criam limo. O ser é imperfeito, por isso não há tempo a perder com conjecturas. Dirimir as dúvidas. Estudar é preciso, aprender e ensinar, ainda que não de um modo explícito.
Em um tempo de renovação, depois dos escombros a construção não pode mais ser erguida da mesma maneira, pois muita coisa terá mudado em sua estrutura. Surge uma nova perspectiva, novos planos, outros métodos de apreensão e transmissão da realidade.
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Descartar o velho, mas não necessariamente o antigo, abrir mão do apego. Geralmente se diz que é preciso primeiro esvaziar a xícara antes de colocar o líquido novo. O Tao vai além: sugere que se quebre a xícara depois de esvaziá-la. Este é o desafio de agora. Romper, confiar, soltar, ouvir o silêncio, silenciar.
Tempo de mudanças, de saliências e asperezas, de cobranças, de ajustes e desajustes. Desarrumar para consertar. Arrancar as ervas daninhas, preparar o terreno para a colocação de uma nova pedra fundamental, um novo piso, a nova plataforma por onde se lançarão ideias apropriadas para o momento, ideias eternas numa linguagem atual.
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Aprendamos a captá-las e a pronunciá-las. Sejamos um eco para elas. Sonhemos. Atenção à intuição. Podemos. Vamos!
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