Quanto lixo desperdiçamos! Quanto material inútil temos de retirar de nossas casas diariamente! O plástico é um grande vilão, inundando mares e rios, poluindo e devastando a vida ‘selvagem’ e os elementos da natureza.
Mas quanto de lixo existe dentro de nós? O lixo interno pode estar entorpecendo nossa visão correta, produzindo a feiura que produzimos do lado de fora.
Como resolver essa equação preocupante, cujo resultado vem da soma de atuações equivocadas produzidas por nossa insensatez?
Essas ideias me ocorreram quando uma vizinha, vendo-me colocar o lixo doméstico na lixeira comum do prédio, comentou: “Isso é o que mais fazemos diariamente, tirar lixo de casa”.
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Imediatamente pensei na sujeira que acumulamos interiormente, sem nos darmos conta.
Qual o principal tipo de lixo que podemos estar carregando?
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Seja qual for a natureza desta carga, possivelmente é fruto da ignorância em que vivemos submersos, ignorância que não nos permite discernir o verdadeiro do falso; o transitório do permanente; o essencial do descartável.
Muitos sábios que viveram antes de nós – ou mesmo contemporâneos – deixaram respostas capazes de iluminar nossas escolhas. Cabe a nós tentar acessá-las humilde e pacientemente, e, com reverência e gratidão, passar a praticá-las.
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