A aranha tece a teia por onde vai transitar. Nós a imitamos e traçamos as pegadas que deixaremos marcadas com nosso caminhar. Quando a roda girar e voltarmos a passar por aqueles caminhos, lá encontraremos as marcas de novo, e nossos pés se encaixarão nelas, para sentirem toda a vibração que o tempo não conseguiu desvanecer.
Somos tecelões de nossas vidas, em conexão com outras tantas que perpassam nosso campo vibratório. Como temos vivido? Como sair dessa caixa limitante criada por pensamentos repetitivos? Somos como sinais repetidores de ideias alheias, nem sempre as melhores, ideias corporativas, corrosivas, bem vendidas, nas quais tentam nos fazer acreditar.
Estamos tão afastados de uma noção mais saudável e razoável do que seja viver, que mal conseguimos imaginar algo que não seja o patamar onde nossos pés pisam, petrificados. Mas há muito mais e além do que nossa vã filosofia possa sonhar.
Esquecemos que temos asas, fomos ensinados a não pensar. Difícil é sair da caverna, mas a chance existe. Qual será? Como fazer? Podemos começar imaginando que existe luz lá fora e aqui dentro e perfurando o balão da avareza, peso fútil que nos prende ao chão. Sejamos felizes. Cultivemos a ideia da abundância. Merecemos. Podemos. Vamos!
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