Fernando MansurO DIA

A vida é sábia, mas muitas vezes queremos desafiá-la com nossa vontade, ou melhor, com nossos desejos e interesses pessoais. Em algum momento ela pode nos apresentar uma conta como resposta ao conjunto de nossos atos e intenções e sugerir amavelmente possibilidades de um acerto, trazendo sugestões e esperando nossa reação.
Quando somos inteligentes, aproveitamos as dicas; quando a presunção toma conta, aí queremos confrontá-la e dar as cartas. É quando nos estrepamos. Pensemos juntos: temos pouca consciência de nós mesmos, o
autoconhecimento é limitado, não sabemos o que temos provocado ao longo do tempo. Mas a vida sabe, ela tem mecanismos que registram tudo que ocorre em todos os reinos, em todos os planos.
Observe a situação atual do mundo. Como terá sido gerada? Encontrei esta explicação no livro Respostas a perguntas sobre O Oceano da Teosofia, de Robert Crosbie, escrito no início do século XX.
Um trecho diz que “Todo ser humano é um dínamo incessante, continuamente produzindo energia. O cérebro é um distribuidor; nenhuma energia que colocamos em qualquer tipo de pensamento é perdida, mas torna-se parte da energia do planeta. Se essa energia for devotada mais à desintegração do que a ideais bons e construtivos, então a destruição ocorrerá não apenas à civilização, mas à própria Terra. Não há separação entre nós e os outros reinos. Obtemos nossos instrumentos dos reinos inferiores e os afetamos de forma benéfica ou maléfica.”
Podemos criar um mutirão de bons pensamentos e boas ações em prol do planeta. Meditemos nisso. Vamos!