Vivemos imersos numa gigantesca bolha emocional e mental. Sua frequência vibratória nos condiciona a viver e a pensar como é determinado pelo status quo
Parece que vivemos numa espécie de hipermercado, bombardeados por estímulos consumistas de todos os lados. O aparelho celular se transformou no maior shopping a céu aberto do mundo. Seu barulhinho nos condicionou a tal ponto, que não conseguimos mais viver sem ele.
Como no experimento de Pavlov. Não importa quando ou onde, o tempo todo nos chegam mensagens convidando-nos a comprar alguma coisa. Onde fica o papel da Educação nesse processo? Mergulhados nesse estado artificial, vamos perdendo a conexão com nossa essência. E como é difícil se dar conta disso!
Ficou quase impossível manter a concentração em algo mais profundo, ainda que por alguns minutos. Silêncio e bons livros são artigos raros. E o que falar do altruísmo?! Vivemos imersos numa gigantesca bolha emocional e mental. Sua frequência vibratória nos condiciona a viver e a pensar como é determinado pelo status quo.
Surge a pergunta que milenarmente acompanha o ser humano: como estar no mundo, sem ser do mundo? A tecnologia moderna torna tudo mais rápido e condicionante... E cada vez mais. O Show de Truman é permanente; o Grande Irmão nos vigia, e tudo com aparência de requinte e liberdade. Simplicidade é um artigo raro, em extinção, como muita coisa na natureza.
Poderá chegar um tempo em que estaremos tão desconectados do real que será difícil encontrar o caminho de volta para casa. Família e amigos são bens preciosos, assim como a lembrança de quem de fato somos: partes da grande família cósmica. Recordemos. Ainda podemos. Vamos!
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