Átila Nunes
Átila NunesReprodução
Por Átila Nunes
“Mau olhado”, "olho gordo” ou qualquer outro termo que você já ouviu, o fato é que quase todo mundo crê, nem que seja um pouquinho, de que outras pessoas possam lhes lançar energias negativas que irão atingi-las. O chamado mau-olhado nada mais é que uma forte vibração mental de alguém dominado pela inveja. Ao colocar para fora esse sentimento negativo, consegue atingir para quem é dirigido esse pensamento perturbador.

E por que consegue? Porque a “vítima” se encontra numa faixa vibratória equivalente. E aí, é inexorável o fenômeno da sintonia. A descarga de inveja (ou “mau olhado”) é captada. Alguns fanáticos (e espertíssimos) líderes religiosos, usam o termo “feitiçaria” como ferramenta para impressionar seus seguidores.
Aí, o buraco é mais embaixo. A Umbanda e o Candomblé são os alvos preferidos desse pessoal, sempre insinuando que os praticantes das religiões de matriz africana são “feiticeiros”. O termo que mais gostam de usar é “macumbaria”. Só que isso não é verdade.

Seguinte: é possível, sim, que entidades ruins, encontrando um campo mental e vibratório fértil, passem então a perturbar, dentro da lei de causa e efeito. Ninguém resgata o que não deve, ninguém sofre aquilo de que não tem necessidade para evoluir. Que existem os que se dedicam a essas práticas, existem, mas a eficácia de seu resultado bate de frente com o código divino da dignidade humana.

Jamais se obteria permissão divina para se perturbar um inocente, que sempre priorizou uma vida de bondade. Impossível, alguém assim, ser vítima de “mau olhado” ou “feitiçarias”! Nenhuma força do mal conseguirá atingir alguém assim. É óbvio, contudo, que os espíritos ruins, perversos, tentam se beneficiar de tudo que lhes é possível, haja vista o estado de atraso em que se encontram. Não conseguem, contudo, atingir suas vítimas 100%.

O que vale mesmo é a intenção. Se alguém tem a intenção de prejudicar outrem, mentalmente se está realizando este ato. O efeito dependerá da assimilação pelo outro. Ora, se nós estamos com sentimentos negativos, já estamos emitindo a onda receptiva para as energias negativas de “feitiçarias” ou “mau olhado”. Por isso, muitos contraem uma espécie de débito espiritual por desejarem tanto prejudicar os outros, utilizando-se de espíritos inferiores.

Você já deve ter dito várias vezes “Que Deus te abençoe’ e poucas vezes “Que o Diabo te carregue”, não é? Isso funciona? É claro que se dizemos “Que Deus te abençoe’, somos todos envolvidos por uma onda vibratória de ternura e de paz, porque estamos tomados por bons sentimentos. Quando praguejamos, contudo, desejando a infelicidade de outrem, é diferente.
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Desejar a infelicidade do outro significa que uma onda negativa foi emitida, que só pode atingir o alvo, caso este esteja numa faixa semelhante. Se estiver numa faixa vibratória diferente, o resultado é zero.

Lembre-se: pessoas bondosas, que só querem o bem de seu semelhante, jamais serão atingidas por energias negativas, inferiores. Deus jamais permitiria isso. Jamais.


Além da dúvida
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Defumação realmente funciona? (Alessandro Fernandez -ira (zap final 54)

A defumação é sagrada e consagrada pelo mundo inteiro, desde os monges tibetanos até os padres católicos, através do turíbulo. Caboclos e Pretos Velhos usam charutos, cachimbos ou cigarros. Faz parte também da cultura indígena. Atenção: não confundir a fumaça do charuto com a defumação através de ervas. Ambas têm funções importantes na religião, mas são usadas de forma diferente pelos guias espirituais, que não fumam no sentido vulgar da palavra, e sim, usam o fumo e a fumaça para fazer uma defumação direcionada, seja pelo charuto do caboclo ou do exu, pelo cachimbo do preto-velho ou pelo cigarro do baiano. Para os xamãs (“pelo sopro, Deus fez o homem é um dos mais importantes ingredientes de cura. Para eles, o “sopro” liberta-nos, dá-nos vida.